Melomania – Parte I

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Primeira parte do programa apresentado por Maria João Seixas com os convidados Teresa Campos Rodrigues, historiadora, José Ricardo Gutierres, advogado e Pedro Avelar, pintor, sobre a melomania, paixão excessiva pela música, e com excertos de representações de música clássica.

  • Nome do Programa: Melomania
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, Teresa Campos Henriques, José Ricardo Gutierres, Pedro Avelar
  • Temas: Artes e Cultura, Educação
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Excerto de "Elektra" ópera de Strauss (legendado). Maria João Seixas conversa com Teresa Campos Rodrigues sobre o seu interesse pela música e esta menciona "Madame Butterfly" ópera de Puccini, como o seu primeiro contacto com a música clássica. maria João Seixas introduz José Ricardo Gutierres, que indica "Aida" de Verdi, como primeira ópera a que assistiu e explica o seu percurso na cultura musical, referindo a sua convivência com Luís de Freitas Branco e Jolly Braga Santos, compositores portugueses e afirma que o gosto e preparação musical foi crescendo, chegando ao interesse pela música intimista, pela música de câmara, pelo lied e pela grande ópera. A apresentadora introduz Pedro Avelar, que relata o seu contacto com a música no seio familiar, sendo filho de Maria da Graça Amado da Cunha, pianista dos anos quarenta, recorda o concerto de Bach, compositor alemão, tocado pela mãe no Teatro Tivoli, quando tinha cerca de quatro anos e "Freischutz" ópera de Carl Maria von Weber, com cerca de sete anos. Campos Rodrigues, a pedido da apresentadora, fala da relação entre o gosto pela música e a formação musical, referindo que a formação musical pode facilitar o gosto e a compreensão da música e critica o acesso limitado do público à música, no ano em que Lisboa é capital cultural e defende que se deve promover o interesse pela música clássica numa população pouco motivada. Os convidados concordam que o termo "melómano" pressupõe um excesso de amor pela música, mas que este sentimento pode existir noutros tipos de arte, como a pintura ou literatura. Discussão sobre a presença da música no universo, Pedro Avelar cita Rubinstein, pianista polaco, que afirmava ser impossível pensar "humanidade" sem pensar "música" e ser impossível pensar "música" sem pensar "Beethoven", Campos Rodrigues reforça a ideia, referindo que a música é a grande forma de expressão universal e humana ao nível do abstrato, José Ricardo Gutierre refere a fraca expansão do ensino da música em Portugal.

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