Marvila
Um bairro cujas origens remontam à Idade Média, Marvila é um dos mais populares da parte oriental da cidade de Lisboa. O seu passado esteve sucessivamente ligado à atividade rural e depois à industrial, tendo sido uma das zonas que nos anos recentes mais beneficiou da recuperação urbana propiciada pela Expo 98, posterior à produção deste documentário.
Resumo Analítico
Marvila; Rua Direita, datando do século XVII; velho palácio degradado; 01h20m40: antigo convento de Nossa Senhora da Conceição das religiosas de Santa Brígida, hoje uma mansão em Marvila com paredes laterais decoradas ao alto com painéis de azulejos setecentistas do tipo palaciano, painéis; fachada da igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição; velha Rua de Marvila, prédios antigos; 01h23m36: palácio que pertenceu à Casa de Abrantes, chamado o Palácio Marquês de Abrantes, pórtico com o brazão picado de singular risco seiscentista, pátio do palácio, sede do clube recreativo; edifício dominado por pequeno campanário de uma capela anteriormente aqui existente; palacete, fachada com painel de azulejos; Pátio dos Marialvas, típico pátio local; 01h23m44: mirante que pertence de um palacete; Pátio de Israel com casas típicas; linha dos caminhos de ferro; uma criança observa um pássaro numa gaiola; um homem empoleirado endireita uma antena de televisão; Escola Afonso Domingues, alunos no pátio; Estrada de Chelas que é uma das mais típicas e antigas desta área; Palácio de traça nobre da época de seiscentos, hoje totalmente reconstruído; edifício da Tuna Recreativa da Juventude Chelense; a íngreme Calçada Teixeira que é um local típico da zona, mulher estende roupa; Estrada de Chelas, viaduto do comboio de Chelas; Largo de Chelas; 01h26m00: edifício do Arquivo Geral do Exército que foi o antigo Convento das Religiosas de São Agostinho; velha igreja do convento, interior da igreja com pórtico original construído recentemente; coração da velha aldeia com rua de cima e o largo; casa do século passado, fachada com azulejos representando a Nossa Senhora; Beco das Taipas; Calçada dos Vinagreiros Eperdigão; Quinta das Conchas, casas; Quinta da Salgada, residência principal completamente degradada que pertenceu no século XVIII a Dona Ana Joaquina Salgada, as portas e janelas da residência estão fechadas com tijolos por ordem da Câmara Municipal na tentativa de preservar o pouco que resta desta velha habitação; Azinhaga Salgada; Alto de Chelas, prédios modernos de habitação social; casebres muito degradados; linha férrea, velha estação, apeadeiro de Chelas, estação típica dos meados do século; prédios em ruínas; Azinhaga Broma, prédio degradado ainda habitado que é um antigo palacete; 01h3100: Azinhaga do Armador, passagem nível; Quinta da Fonte do final do século XVII em ruínas, painel de azulejos; Quinta do Salfinetes; fábrica do século XVIII de trefilaria; Bairro do Marquês ou Chinês é o maior bairro degradado desta zona; casa com registo de azulejos na fachada, galinheiro, mulher com bebé; Rua José do Patrocínio; Quinta das Flores que é a antiga Quinta das Cadetas; artéria; prédio do final do século passado, com esculturas no topo que caracterizam um certo tipo de arquitectura, gradeamento em redor do prédio que caracteriza uma época e um estilo; Rua do Vale Formoso de Cima cortada a meio pela Avenida Infante D. Henrique; antigo chafariz ainda em funcionamento, homens sentados junto à estrada conversam; castelo abandonado onde esteve instalada a GNR; 01h36m00: Vale Fundão, biblioteca municipal, Escola Secundária de Vale Fundão; bairro social da Prodac, Escola Secundária desta área, novas urbanizações; avenidas largas; Liceu D. Diniz fundado em 1972 está localizado no Bairro 1, o maior bairro e mais organizado; prédios; mercado improvisado; casas miseráveis ao lado de torres modernas; hangar de autocarros da CARRIS; Zona J, a zona com maior número de habitantes, escola primária; Instituto Superior de Engenharia (ISEL); escola secundária; zona N2; 01h41m00: Bairro do Relógio construído com carácter provisório em material pré-fabricado, crianças, Escola Primária também provisória; Feira do Relógio realizada semanalmente; antiga Azinhaga da Teresinha; solar da Quinta da Teresinha onde se encontra o Instituto do Colégio Valsassina; Zona N1 ainda em construção; Rua Ferreira da Costa onde estão a construir 502 fogos; casa degradada na Quinta da Bela Vista; prédios.