Manuel Monteiro Pereira, acerca do primeiro contacto com as drogas; a origem familiar; a infância e a juventude; o contexto em que consome, a idade da adolescência; o emprego na EDP; a ânsia de estudar, o sonho de ser advogado e a licenciatura em direito. Fase de consumo de drogas leves, o hábito do consumo e o porquê de consumir. 10m16: A entrada no mundo da heroína; o desejo de experimentar; a sensação de relaxe, de bem-estar físico e psíquico. 14m32: Manuel Monteiro Pereira refere o momento em que se apercebe que estava "Agarrado, viciado em heroína". 15m06: A conciliação da atividade de magistrado com a toxicodependência, o nível de consumo diário de heroína e as despesas. 17m53: A perda da autoestima; a diferença entre fumar e injetar heroína; a degradação e a autodestruição do ser humano; a delapidação dos bens, os gastos, o dinheiro. 22m55: Desintoxicação sem resultado; a ida para o Funchal, o consumo nesta cidade; as viagens a Lisboa para comprar heroína; rupturas a nível social, quebra de laços familiares; a vida e o trabalho no Funchal; o aspecto físico; a doença da adição, a obsessão pelo consumo; a gravidez da mulher, a perda de valores. 29m51: A investigação da Polícia Judiciária; a suspeita; a detenção da mulher. 31m30: A relação entre os toxicodependentes consumidores de drogas duras; o perfil do heroinómano; o regresso ao Porto, sem trabalho, sem dinheiro e sem apoio; a fase degradante; o arrumador de carros e o lidar com esta situação; a negação, as justificações. 34m30: O submundo da droga; as situações chocantes dos bairros do grande Porto, a situação dramática do heroinómano. 35m40: A tentativa de recuperação; com o apoio da Segurança Social, frequenta salas de NA (narcóticos anónimos), programa dos Doze Passos, Modelo Minesota, sem resultado. 37m22: O fundo do poço e a ideia do suicídio.