Madeira Uma Ilha Neste País Ep. 1 – Parte II

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Segunda parte do primeiro episódio do programa da autoria do jornalista Joaquim Furtado dedicado à situação social e económica da Ilha da Madeira.

  • Nome do Programa: Madeira Uma Ilha Neste País Ep. 1
  • Nome da série: Madeira Uma Ilha Neste País
  • Locais: Arquipélago da Madeira
  • Personalidades: José Manuel Paquete de Oliveira, Joaquim Furtado, David Caldeira
  • Temas: Sociedade, Trabalho
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Paquete de Oliveira denuncia o modelo de turismo madeirense e preconiza uma maior proximidade entre os interesses turísticos e da população para o futuro; fachada do posto de turismo da Madeira; homem vende flores na rua; circulação pedonal e em autocarro de turistas; hotel: entrada, fachada, receção e zonas de espera e comercial; turista escolhe postais num expositor; postais turísticos; aparthotel; turistas junto a piscina; bonecos com trajes regionais; declarações de idoso sobre a profissão de carregador de rede, o modo de repartição dos lucros, a remuneração incerta, a falta de proteção na doença ou em caso de acidente e a idade, intercalado com fotografia de carregadores de rede; Joaquim Furtado entrevista David Caldeira sobre a necessidade de estruturar o turismo com vista a uma maior distribuição de riqueza, o facto de a indústria hoteleira recorrer quase exclusivamente à importação de produtos, o desinvestimento posterior ao 25 de Abril como causa da crise da construção civil, e compara a crise da construção civil no Algarve e na Madeira intercalado com inauguração do Hotel Sheraton pelo Presidente da República Américo Tomás. 39m05: Joaquim Furtado entrevista habitante de um bairro de barracas sobre a propriedade do terreno e número de casais e de habitantes residentes; depoimento de mulher, junto a grupo de habitantes do bairro, sobre o tempo que ali vive, o não cumprimento das promessas de habitação social, as difíceis condições de vida sobretudo quando chove, as dificuldades financeiras e as remunerações recebidas, o aluvião de Santo António (Setembro de 1972), a reclamação sem êxito por melhores condições de vida, e a inexistência de ocupações de habitações intercalado com vista do bairro, barracas construídas junto ao leito de ribeira, pormenores das barracas; recortes de imprensa sobre o episódio trágico provocado pelo transbordar da ribeira de São João na zona de Santo António; Paquete de Oliveira denuncia o problema da habitação numa ilha que se pretende turística intercalado com vistas de bairros de barracas nos arredores do Funchal; declarações de mulher residente em bairro de barracas sobre a dimensão do agregado familiar, o aumento do custo de vida, a escassez de trabalho do bordado posterior ao 25 de Abril, a sua experiência profissional na Leacock, a falta de cobertura médica de previdência e o futuro das crianças; intercalado com cartaz de mudança de instalações dos armazéns da firma "Leacock & Cª, Lda.", habitantes do bairro. 44m40: Paquete de Oliveira refere a urgência de sensibilização da população para a resolução dos seus próprios problemas; bairros de barracas; mulher e bebé em soleira, cachorro, bebé no chão, criança com deficiência na rua; vista do Curral das Freiras; crianças vão para a escola; circulação de automóvel em estrada; primeira página do periódico "Aqui e Agora" sobre transportes coletivos; horário da carreira do Funchal-Ribeira Brava; cartaz sobre emigração; homem caminha por estrada. 47m35: David Caldeira preconiza a criação de uma rede de cooperativas de comercialização de produtos congregada numa união de cooperativas virada para o turismo e fala da dificuldade de penetração das cooperativas agrícolas devido ao fraccionamento da propriedade agrícola. 49m21: Câmara de Lobos, Castelejo, vivo do jornalista Joaquim Furtado junto a ruínas de uma cooperativa destruída (incendiada); entrevista residentes sobre o modo como surgiu a ideia da cooperativa, as diferenças de preços de vários produtos relativamente ao comércio local, as diligências realizadas para a sua formação, a oposição dos merceeiros locais e a destruição das instalações e o modo como tem decorrido o processo de queixa e averiguações pelas autoridades intercalado com parede de cooperativa coberta com grafitti, crianças brincam nas ruínas da cooperativa. 55m47: Homem queixa-se do preconceito político e da hipocrisia religiosa dos mandantes da destruição da cooperativa, do hábito dos merceeiros roubarem no peso dos produtos e da ausência de justiça; discussão entre populares; Joaquim Furtado conversa com grupo de mulheres contra à cooperativa que afirmam que esta é contra a lei de Deus; populares discutem; mulher assiste.

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