Início com apresentação do entrevistado e das temáticas a debater; Comentário à linha política do Partido Social Democrata (PSD) e críticas à liderança do partido por Marques Mendes, nomeadamente pela concordância constante com as políticas do Governo e a ausência de alternativas; O entrevistado apresenta algumas ideias sobre as alternativas ao orçamento de Estado, políticas para o crescimento económico do país, ao projecto da globalização e à política económica e social; pactos de regime; Críticas à direcção do PSD e à questão da alteração dos estatutos do partido no próximo congresso; Críticas à governação de José Sócrates, mormente quanto à desconcentração, reforma da Administração Pública e política económica e social; Análise aos resultados eleitorais das presidenciais e à eleição de Cavaco Silva como primeiro magistrado da nação e às últimas autárquicas; Comentário às posições do PSD quanto às candidaturas de Valentim Loureiro e Isaltino Morais; Realce para a inércia do PSD, nomeadamente a questões como a nomeação do Governador do Banco de Portugal a meses da tomada de posse do novo Presidente da República; buscas e apreensões na redacção do jornal "24 Horas"; aborto; casamento de homossexuais sobre o qual afirma: - "sou contra a adopção de crianças por homossexuais mas de acordo com o alargamento dos seus direitos civis..."; Análise à popularidade de José Sócrates e a sua relação com Cavaco Silva; O entrevistado é confrontado com o facto de não ter sido um ferveroso adepto da candidatura de Cavaco Silva e ainda com as críticas que havia feito a Carmona Rodrigues a propósito da candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, sobre os quais diz: - "...há dois tipos de políticos em Portugal, os conselheiros Acácios e os que ousam ter opinião, eu ouso ter opinião...".