Luís Campos e Cunha
Entrevista conduzida por Graça Franco, diretora adjunta da Rádio Renascença, e por José Manuel Fernandes, diretor do jornal "Público", a Luís Campos e Cunha, professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa, sobre a sua saída do Governo socialista, as suas relações atuais com o PS, os investimentos públicos anunciados, o vencimento dos gestores públicos e dos políticos, a Oferta Pública de Aquisição (OPA) do BCP sobre o BPA e a política externa do Governo.
Resumo Analítico
Início com apresentação do entrevistado e das temáticas a debater; Comentário e explicação sobre a sua saída do Governo socialista; análise ao erro político que cometeu quando anunciou a subida dos impostos; Balanço da sua intervenção como ministro das Finanças e relações actuais com o Partido Socialista; Comentário aos investimentos públicos anunciados de construção do aeroporto na Ota e de construção da linha ferroviária para o TGV; Comparações entre o Orçamento de Estado de 2006 e o de 2007 a propósito dos quais afirma que: - "...agora existe consolidação orçamental..."; ordenado do director-geral de Impostos, Paulo Macedo e dos seus rendimentos em contraste com as medidas tomadas pelo Governo de controlo dos vencimentos de gestores públicos e cargos políticos do Estado; Explicação do percurso político do entrevistado; Análise e comentário à oferta pública de aquisição do Banco Comercial Português (BCP) sobre o Banco Português do Investimento (BPI) e da banca em geral em Portugal; Destaque para a política internacional seguida pelo Governo e pelo Presidente da República, mormente com as visitas à Índia e à China; realce para as declarações do ministro da Economia durante a visita de José Sócrates à China sobre os baixos salários dos portugueses como factor competitivo, acerca das quais o entrevistado afirma: - "...não bate a bota com a perdigota andarmos a falar de choque tecnológico e depois a seguir falar de salários baixos..."; Acerca do processo de Bolonha e o Ensino Superior em Portugal, diz: - "...a ministra da Educação tem feito um bom trabalho...".