Livro “Quinta-feira e Outros Dias”
Aníbal Cavaco Silva, ex-presidente República, revela no segundo volume do Livro "Quinta-feira e Outros Dias" que Pedro Passos Coelho, antigo Primeiro-Ministro, ponderou a demissão pelo menos 3 vezes.
Resumo Analítico
Manifestação em protesto da Taxa Social Única; Pedro Passos Coelho, Primeiro Ministro (13 de setembro de 2012); Grafismo: "Conclui confessando que a situação era muito delicada" (...) "Se não conseguisse vencer as dificuldades, não tinha condições para continuar"; Paulo Portas, vice primeiro-ministro; Grafismo: "Primeiro-ministro considerava que as atitudes do líder do CDS-PP durante a semana haviam deixado a coligação muito fragilizada" (...) "Assim, concluiu que não tinha condições para continuar no governo. Talvez outro o pudesse fazer. Ele e o Ministro das Finanças tinham sido desautorizados"; Pedro Passos Coelho, Primeiro Ministro, reunido com Cavaco Silva, Presidente da República; grafismo: O grau de confiança entre ambos não era aquele que um governo de coligação exigia"; Vítor Gaspar, ministro das Finanças, "o enorme aumento de impostos"; grafismo: O Primeiro-ministro comunicara a Paulo Portas que, se o CDS-PP precipitasse uma crise política, entregaria o Governo ao Presidente da República"; grafismo: o Governo não tem qualquer plano B e, se o Tribunal o impede de resolver os problemas do País, só me resta entregar a pasta"; grafismo: "Insistiu na explicação de que não tinha condições para continuar a liderar o Governo, que viesse outro que resolvesse melhor os problemas do País". Momento em que Pedro Passos Coelho, Primeiro Ministro, diz: "Não me demito. Não abandono o meu país".