Lobo Antunes afirma que não é possível comparar tiragens e poder económico de Imprensa inglesa e portuguesa; explica que o facto de grande parte de Imprensa diária portuguesa ser estatizada provoca alguma contenção em matéria de notícias sobre vida privada. 02h43m03: Pacheco Pereira diz que há um problema de qualidade na Imprensa nacional e adianta que jornais portugueses fazem acusações de forma leviana. 02h47m08: Rocha Vieira afirma que o seu jornal tenta fazer jornalismo de investigação mas reconhece que tem limitações; diz que tem dificuldade em perceber o que é que significa sensacionalismo. 02h50m13: Lobo Antunes afirma ter dúvidas que notícias sobre doenças graves de políticos possam ser publicadas; defende que doença faz parte da vida privada das pessoas; admite, dentro de certos limites, que sejam dadas notícias sobre doenças de políticos com responsabilidades governativas. 02h52m51: Pacheco Pereira concorda que há que distinguir entre cidadãos anónimos e figuras públicas; sublinha que não se pode simplificar o conceito de interesse público como justificação para notícias sobre assuntos da esfera privada. 02h56m11: Rocha Vieira diz que legislação contraditória é grande problema para exercício de profissão de jornalista. 03h00m46: Pacheco Pereira defende que notícias sobre vida privada de ministros só devem ser publicadas se for possível provar que esses factos afetam o desempenho do cargo. 03h03m51: Lobo Antunes comenta caso concreto defendendo que se tratava de um episódio passado em casa de uma pessoa e que, por isso mesmo, não devia ter sido publicado. 03h09m21: Pacheco Pereira diz que não concorda com uma lei sobre privacidade igual à que está a ser discutida em Inglaterra e explica de que maneira a invasão da vida privada deve ser acautelada pelos jornais.