Vista de Portalegre; Eduardo Prado Coelho refere o estranho destino da obra de José Régio, que começando por ser visto como um autor de escândalo e de provocação, acabou por ser analisado, pela geração de 60, como um autor tradicional e conservador e que Manoel de Oliveira, ao adaptar a sua obra, obriga a uma reavaliação dos textos e da personalidade do autor. 07m52: Busto de José Régio; escritório do escritor e pormenores; Eduardo Prado Coelho entrevista Manoel de Oliveira sobre a obra de José Régio refletindo a autêntica nobreza e dignidade do povo, o sentido revolucionário do autor, revolvendo todos os conflitos e contradições do Homem e a propósito de "Benilde ou a Virgem-mãe", esclarece que a religião e a Igreja são problemas diferentes e o facto do filme ser rejeitado por gnósticos e por católicos; apresentação da ficha técnica do filme. 17m28: Manoel de Oliveira refere-se a José Régio como amigo comenta a capacidade que tinha para despertar a personalidade de cada um sem se sobrepor a ninguém e da simplicidade com que lidava com as pessoas e da sua excelência como professor, considera José Régio como um homem pragmático, que nunca falava da sua obra a não ser quando lhe era solicitado e que conversava sobre todos os assuntos; retrato de José Régio. 21m30: Exterior e interior da Casa Museu José Régio em Portalegre, com destaque para escadaria decorada com quadros, estatueta religiosa, crucifixos, estatuária, quarto, retrato e busto de José Régio.