Jorge Amado

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Paula Moura Pinheiro conversa com o investigador literário brasileiro Arnaldo Saraiva, e com o escritor brasileiro Antônio Torres, no momento em que celebra o centenário de Jorge Amado, ocasião para rever a obra e o percurso deste eminente escritor brasileiro e compreender a natureza da boa receção da sua obra no nosso país, o que se deve a vários ingredientes da sua escrita, e a propósito do facto singular da dupla comemoração do ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal.

  • Nome do Programa: Jorge Amado
  • Nome da série: Câmara Clara
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Paula Moura Pinheiro, Arnaldo Saraiva, Antônio Torres
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Paula Moura Pinheiro Produtora delegada: Fátima Barros Realizador: Teotónio Bernardo Produção: Mentes de Contacto
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 16:9 PAL

Resumo Analítico

Paula Moura Pinheiro, apresentadora, faz o resumo dos temas a tratar, capas de livros de Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade, Escritores brasileiros, e a apresentação dos seus convidados; genérico. Capa do livro "Gabriela Cravo e Canela" de Jorge Amado, o seu livro mais vendido no mundo. Adaptação desta obra à televisão: imagens de arquivo RTP do genérico e excerto da telenovela brasileira "Gabriela Cravo e Canela" da TV Globo, de 1975. Comentários de Antônio Torres que considera esta telenovela com a versão de Sónia Braga um marco da dramaturgia televisiva brasileira, capas dos livros "Conversas" de Arnaldo Saraiva, "O País do Carnaval Cacau - Suor" de Jorge Amado. Declarações de Arnaldo Saraiva, Escritor, sobre Ferreira de Castro ser o primeiro a escrever sobre Jorge Amado em Portugal, capa do livro "Jubiabá" deste autor brasileiro, depois Adolfo Casais de Monteiro, Mário Dionísio e António Ramos de Almeida também escrevem sobre ele fazendo crítica literária e divulgação das suas obras Em estúdio, Filipa Leal, Jornalista, declama trecho do preâmbulo de "Gabriela Cravo e Canela", 1958, de Jorge Amado. Grafismo com capa do livro "Mar Morto" de Jorge Amado, Antônio Torres fala sobre a escrita de Jorge Amado, a moderna ficção brasileira, " a sua conversa íntima e aconchegante" que prende o leitor, plano próximo de texto de Graciliano Ramos, Escritor brasileiro do Sertão, capas dos livros "Modernismo Brasileiro e Modernismo Português", de Arnaldo Saraiva, "ABC de Jorge Amado", de Rodolfo Coelho Cavalcante, "ABC de Castro Alves", "Tieta do Agreste" e "Capitães da Areia" de Jorge Amado. Arnaldo Saraiva realça a clareza da narrativa, a coloquialidade dos diálogos, a ironia e a paródia misturadas com a sensualidade baiana para o grande sucesso de Jorge Amado no mercado português. Comentários sobre a realidade brasileira dos anos 40 e 50 e a atualidade. Em estúdio, Filipa Leal, Jornalista, declama trecho do livro "Capitães da Areia", 1937, de Jorge Amado. Comentários sobre a vida de Jorge Amado, as suas prisões, a ideologia comunista, o exílio, as viagens, as pessoas com quem conviveu, os prémios que recebeu, o propósito ideológico dos seus livros que nos anos 30 e 40 é de estilo panfletário e militante e no final dos anos 50 se torna um registo afastado do Comunismo, mais solto, a publicação "Gabriela, Cravo e Canela", que representou um momento de mudança na sua produção literária que até então abordava temas sociais e depois numa 2ª fase faz uma crónica de costumes, marcada por tipos populares, poderosos coronéis e mulheres sensuais. Retratos a preto e branco de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Raquel de Queiroz, José Américo de Almeida, e João Cabral de Melo Neto, escritores brasileiros denominados de romancistas sociais. Capa do livro "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, um poema dramático, que relata a dura trajetória de um migrante nordestino em busca de uma vida mais fácil no litoral do Brasil, uma denúncia social. Livros de Zélia Gattai, escritora e mulher de Jorge Amado, conversa sobre a religiosidade baiana, o Candomblé, do qual Amado era simpatizante, fotografias de Jorge Amado sozinho e com Zélia Gattai, a pacatez e generosidade da personalidade deste autor, grafismo com programa do Colóquio Internacional "100 Anos de Jorge Amado", em Vila Franca de Xira, sobre o escritor, Portugal e o Neorrealismo. Grafismo com capa do livro "Um cão uivando para a Lua", 1972, de António Torres, com capa do disco de Miles Davis e em off a música "Enigma", tema musical que o inspirou na escolha do título deste seu primeiro romance. Capa do livro "Teresa Batista cansada de guerra", de 1972, de Jorge Amado, António Torres conta como o conheceu em S. Paulo neste ano enquanto ambos faziam a divulgação das suas obras, fotocópia do jornal brasileiro "Estadão" sobre este acontecimento. Capas dos livros "O Nobre Sequestrador" de António Torres, o único editado em Portugal, "Meu Querido Canibal" e "Os Homens dos Pés Redondos", também da sua lavra. António Torres fala da sua grande amizade com Jorge Amado, livros com dedicatória de Jorge Amado para Arnaldo Saraiva, este último fala do momento em que conheceu o escritor em Paris e da sua convivência. Retratos a preto e branco em janela de Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade, capas dos livros "A Casa dos Budas Ditosos" de João Ubaldo Ribeiro, "Mad Maria" de Márcio Souza, e "A Majestade do Xingu" de Moacyr Scliar, todos escritores brasileiros divulgados no mundo por Jorge Amado, capa do livro "Antologia Poética" de Carlos Drummond de Andrade, escritor que serve de tema para o programa seguinte.

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