Joaquim Pina Moura – II Parte
Segunda parte da entrevista da jornalista Judite de Sousa a Joaquim Pina Moura, ministro da Economia, sobre a situação económica do país e o aumento do preço dos combustíveis, uma medida impopular criticada por toda a sociedade portuguesa.
Resumo Analítico
Pina Moura aborda a subida das taxas de juro e dá conselho aos portugueses que recorrem ao crédito. 34m32: Referência à Eurolândia (onze países que fazem parte da União Económica e Monetária), à bolsa e ao mercado de capitais. 36m02: A banca eletrónica, a parceria Portugal Telecom, Caixa Geral de Depósitos e Banco Espírito Santo; dinamismo na área empresarial, modernidade; a fusão da banca, referência ao caso Champalimaud, Banco Santander; sistema bancário português está mais consolidado; grupos económicos de grande dimensão, exemplo BCP/CGD, quer no setor público quer no privado; sistema financeiro adequado às nossas características. 38m56: Pina Moura sobre o plano de privatização, programa bienal, 2000/2002; EDP, GALP, Portucel; o negócio da Galp com os italianos da ENI; nova realidade da economia portuguesa, concorrência, competitividade; cláusula de salvaguarda. 42m22: Sobre Ferreira de Oliveira, ex-Presidente da Petrogal; a indemnização; a cláusula de rescisão. 45m08: Refere um estudo efetuado acerca da indústria têxtil; a modernização e competitividade das empresas portuguesas no exterior, a dinâmica das empresas; o contacto com a realidade do tecido empresarial. 48m15: Pina Moura sobre a apreensão das associações empresariais e sindicais face à política económica; sobre uma eventual remodelação do governo depois do verão; sobre a concentração das pastas da economia e finanças no mesmo ministério. 54m34: Mostra-se disponível para apoiar as decisões do primeiro-ministro. 55m10: Refere que tem sido parte da solução dos problemas, e não parte dos problemas; sobre se estaria politicamente fragilizado, com a polémica gerada à volta dos aumentos dos combustíveis, refere a capacidade de combate político como uma vantagem do seu passado comunista; comenta as declarações de Álvaro Cunhal, que não compreende a atitude de Pina Moura, um homem formado no pensamento comunista; assume a ruptura com o projeto do PCP. 58m35: Fala sobre Jorge Coelho, braço direito de António Guterres; a sucessão de António Guterres e o seu prestígio internacional; e sobre as ausências de Guterres. 01h02m56: Termina entrevista com um comentário a um verso do poeta Pablo Neruda, onde afirma que temos um país melhor do que há 25 anos.