Início com apresentação do entrevistado e das temáticas a debater; Realce para sua profissão - afinador de máquinas - que já não exerce há, pelo menos, 30 anos atendendo à sua intensa actividade política, nomeadamente desde que foi eleito para a Assembleia Constituinte; Comentário a uma expressão da sua autoria acerca da Assembleia da República: - "...a Assembleia da República é uma feira de vaidades..."; Relato da sua vida de operário desde os 14 anos de idade; experiência como sindicalista, que era, quando se deu o 25 de Abril de 1974; Análise dos resultados eleitorais do Partido Comunista Português (PCP) desde que assumiu o cargo de Secretário-Geral do partido, mormente as últimas eleições, nas quais concorreu à presidência da República; Comentário à "crise dos renovadores", pela qual o PCP passou; evolução do PCP, a autocrítica e a democracia interna; justificação para a existência do PCP no espectro político português; Opinião e comparação acerca do Bloco de Esquerda; casamentos homossexuais; balanço do primeiro ano da governação socialista; Explicação da sua posição acerca da "democracia cubana" sobre a qual afirma: "...não é um modelo que queira para o meu Portugal, mas quem sou eu para julgar os outros, admiro um povo que resiste à pressão de um vizinho (EUA) que o estrangula do ponto de vista económico..."; Expectativas de Cavaco Silva como Presidente da República e as relações deste com o Governo socialista; Alusão ao 85º aniversário do PCP e às comemorações deste; O entrevistado faz breves comentários acerca de conceitos e personalisdades, como: - Pátria; - Estaline; - ditadura do proletariado; - Cavaco Silva; - Sampaio; - Avante; - Álvaro Cunhal.