I Congresso do CDS
Porto, Palácio de Cristal, 1º Congresso Nacional do CDS, com intervenção de Diogo Freitas do Amaral, presidente do Partido.
Resumo Analítico
Faixa do CDS; plano geral da mesa de congresso; militantes sentados na plateia; intervenção incompleta em inglês de Geoffrey Rippon, ministro dos Negócios Estrangeiros do "Gabinete de Sombra do Partido Conservador britânico" (shadow foreign secretary); militantes aplaudem e Geoffrey Rippon agradece. Intervenção em alemão de Kai-Uwe von Hassel, vice presidente do Parlamento Federal da Alemanha,; militantes batem palmas sentados e de pé; orador a discursar e a cumprimentar membros do CDS na mesa de congresso. Intervenção de Diogo Freitas do Amaral, presidente do CDS, sobre a possível conciliação entre o programa do CDS e o programa do Movimento das Forças Armadas (MFA). os objetivos do CDS para o desenvolvimento e progresso democrático em Portugal, as reformas em Portugal, repudia tanto a estagnação paralisante, como a revolução violenta, a democratização do país e o pluralismo político, a descentralização e as autonomias regionais, o regime político e o sistema administrativo baseados no apelo frequente ao voto popular através do referendo nacional e local, a ajuda ao desenvolvimento dos novos países de língua portuguesa, construção da Europa unida, onde Portugal possa ser membro de pleno direito, política interna, a defesa dos mais pobres e desprotegidos, a salvaguarda do direito à greve, garantir o pleno emprego e acelerar o crescimento do salário mínimo, reduzir as desigualdades salariais, promover a criação de sistema nacionais que garantam habitação condigna, segurança social completa, educação e saúde gratuitas, a orientação cristã do CDS e a sua admissão na União Europeia das Democracias Cristãs e refere a importância da família na sociedade e a liberdade religiosa; militantes aplaudem de pé. Declarações de Diogo Freitas do Amaral sobre os incidentes registados com manifestantes de esquerda que cercaram o Palácio de Cristal, deixando os congressistas entrincheirados no interior, refere que se trata do I Congresso de um partido legalizado, o comunicado do presidente do Supremo Tribunal de Justiça confirmando a legalização do CDS como partido político, o facto de estarem cercados é uma situação desprestigiante para as autoridades policiais que não conseguem garantir a segurança e desprestígio internacional para Portugal, na presença de delegações estrangeiras.