Homossexualidade feminina

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Abordagem ao tema da homossexualidade feminina, com vários depoimentos de lésbicas sobre os seus problemas, alegrias e expectativas de futuro.

  • Nome do Programa: Homossexualidade feminina
  • Nome da série: PORTUGALMENTE
  • Locais: Portugal
  • Temas: Sociedade
  • Canal: RTP 2
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Várias mulheres lésbicas, falam das suas razões para o facto de, durante o programa, darem ou não a cara. 02m47: Depoimento de Raquel, que estuda Pintura, gosta de Arte, viajar e de usufruir com prazer, do tempo. Elsa, que se acha uma pessoa perfeitamente normal, só deseja ser feliz. Cristina, que tem um curso de conservação e restauro de cantarias, vive à um mês com a namorada. Del, empresária, vive e trabalha em Lisboa, gostando muito de Cinema. Anónima, aparece a contra luz, dizendo que as lésbicas actuais já não tem os comportamentos estereotipados do passado. 05m52: Raquel, fala de como se apaixonou aos 15 anos por outra mulher, tendo a situação criado tensões que só se dissiparam quando os pais descobriram. Del, diz que a família e os amigos foram-se apercebendo gradualmente das suas tendências, hoje tem uma relação assumida e embora não fale sobre o assunto com a família, o facto é aceite. Cristina, é aceite na diferença pelos colegas de profissão, na família o assunto não é falado mas aceitam o facto. Elsa, descobriu que era lésbica aos 10 anos, a família acabou por aceitar o facto. Anónima, a contra luz, fala do surgimento da revista Organa dedicada à temática homossexual, em 1990, tendo-se seguido a revista Lilás. Mais tarde surgem organizações homossexuais como a Ilga Portugal e a Opus Gay, o Clube Safo, surge em 1996 sendo exclusivo de lésbicas. 14m35: Raquel, fala da tomada de consciência da atracção por outras mulheres e pelo feminino. Elsa, fala novamente da descoberta sexual aos 10 anos, e da libertação que se sente quando a família assume a sua opção. Del, diz que o êxito dos seus projectos só foi possível, devido a ter assumido o lesbianismo. Cristina, diz que a sua opção irá continuar no futuro. Anónima fala dos problemas que acarreta o assumir a homossexualidade e do trabalho invisível que existe pela causa. Del, saiu do isolamento através de anúncio de jornal. Cristina, através de correspondência e do jornal. Raquel, fala do trabalho político que é necessário fazer, para que as lésbicas não sejam marginalizadas (problema dos impostos, compra de casa). Elsa, fala da Ilga, como grupo de reflexão. Discussão a contra luz sobre as diferenças entre as relações homo/heterossexuais. Casal feminino fazendo compras, entrada no comboio e leitura à beira rio.

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