Vitorino Nemésio refere o agnosticismo e o idealismo humanitário de Ferreira de Castro, a qualidade da grandeza do escritor; a literatura activa, reflexo da sociedade; o emigrante intelectual no Brasil; refere os percursores de Ferreira de Castro, Francisco Gomes de Amorim, biógrafo de Garret e autor de peças da literatura amazónica, e o historiador João Lúcio de Azevedo; o realismo crítico; a gratuitidade da consciência estética; a literatura de acção e a novela de testemunho, ou reportagem do escritor; a impetuosidade e a comunhão directa com o leitor; obra literária de grande valor humano; refere o romance "A Selva" e a repercurssão internacional da obra, sobretudo pelo seu conteúdo, com todas as atracções do exótico e da luta social; refere o caracter experimental da sua obra, nos romances a "Alma Lusitana", "Criminoso por Ambição" e "Rugas Sociais"; refere o autodidacta, a sua simplicidade, e o legado de exemplo humano admirável que deixou.