História da PIDE

00:07:21

História da criação e da extinção da PIDE - Polícia Internacional e de Defesa do Estado durante o período do Estado Novo, com entrevista a Manuel José Cunha, último diretor da delegação do Porto da PIDE-DGS, e a Francisco Pinto Balsemão, empresário e ex-Primeiro-Ministro.

  • Nome do Programa: JORNAL DE SÁBADO
  • Nome da série: JORNAL DE SÁBADO
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Manuel José Cunha, Francisco Pinto Balsemão, António de Oliveira Salazar, Marcelo Caetano
  • Temas: História, Política
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Jornalista: Cândido Azevedo
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Misto
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Confirmação de Manuel José Cunha da violência dos métodos de extorsão de informações usados pela PIDE; imagens de arquivo, a preto e branco, de António de Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968, responsável pela criação da PIDE em 1945, a discursar de uma varanda; Salazar a caminhar na rua e a cumprimentar populares; Marcelo Caetano a festejar e a cumprimentar populares aquando da sua eleição como Presidente do Conselho do Estado Novo, em 1955, e sob cuja égide, foi criada, em 1969, a Direção-Geral de Segurança, DGS, polícia política portuguesa que sucedeu à PIDE; exteriores da sede da PIDE; estandartes da Legião Portuguesa e da Mocidade Portuguesa, organizações cujos membros, ao contrário dos da PIDE, participavam em desfiles e eram identificados pelo uso de uniformes; membros da Mocidade Portuguesa a participar num desfile em apoio ao regime; Salazar a assistir a um desfile de tropas e veículos militares; polícias a cavalo a investir contra um grupo de populares; agentes da PIDE à paisana a levar um homem para dentro de um carro; exteriores da prisão de Peniche, estabelecimento prisional onde acabavam muitas das pessoas detidas pela PIDE; armários com documentos relativos a processos políticos arquivados pela PIDE; interior de um tribunal plenário para onde a PIDE enviava os processos a fim de serem julgados como crimes políticos; imagem animada de um juiz a sentenciar um acusado; palavras de ordem contra a PIDE inscritas numa parede; estudantes universitários a manifestar-se contra a presença da PIDE nas universidades; Marcelo Caetano que, a de 24 de Novembro de 1969, decreta o fim da PIDE e institui a Direcção Geral de Segurança, DGS, em seu lugar, a votar; militares a arrombar a entrada e a verificar interiores da sede da extinta PIDE; populares, na rua, a assistir à entrada de militares nas instalações da PIDE-DGS; militares a revistar membros da PIDE-DGS e a prendê-los; 48m39: Entrevista a Manuel José Cunha sobre os maus tratos infligidos aos presos da PIDE, sobretudo aos ligados ao Partido Comunista, sobre a inexistência de grandes alterações implícitas na substituição da PIDE pela DGS, sobre a carta que enviou a Marcelo Caetano em que abordava o tratamento que era dado aos presos e sobre a qual nunca recebeu qualquer resposta; 51m23: Marcelo Caetano a cumprimentar populares, em 1968, aquando da sua nomeação como Presidente do Conselho de Ministros, dando início a um período caracterizado por alguma modernização económica e social e uma liberalização política moderada, que ficaria conhecido como Primavera Marcelista; Sá Carneiro e Pinto Balsemão, deputados que representavam a Ala Liberal e que aceitaram candidatar-se como independentes da Ação Nacional Popular, ANP, partido político dirigido pelo primeiro-ministro em exercício; Marcelo Caetano a discursar num encontro da ANP; 51m41: Entrevista a Pinto Balsemão sobre a influência política da PIDE e da DGS, sobre uma visita que efetuou à prisão de Caxias com o consentimento da DGS e as queixas de maus tratos que aí lhe foram feitas e dos diferentes métodos de tortura de que eram utilizados e que demonstram que a mudança de nome de PIDE para DGS não alterou a forma de actuar da instituição.

Termos e condições de utilização

Os conteúdos disponíveis estão protegidos por direitos de propriedade industrial e direitos de autor. É expressamente proibida a sua exploração, reprodução, distribuição, transformação, exibição pública, comunicação pública e quaisquer outras formas de exploração sem a autorização prévia da RTP. O acesso aos conteúdos tem como único propósito o visionamento privado e educacional sem fins comerciais. Para mais informações, entre em contato com o arquivo da RTP através do seguinte endereço de correio eletrónico: arquivo@rtp.pt .