Hernâni Cidade
Programa de caráter literário dedicado à obra do jornalista e crítico literário Hernâni Cidade, a propósito da sua morte a 2 de janeiro de 1975, e inquérito realizado a intelectuais portugueses sobre as obras literárias que mais se destacaram em 1974.
Resumo Analítico
Depoimento sobre a morte de Hernâni Cidade, lembrando a sua importância na literatura e cultura portuguesas, a obra e o percurso profissional. 01h04m06: Eduardo Prado Coelho faz o balanço do ano literário e explica a realização de um inquérito a diversas personalidades sobre as leituras realizadas e obras literárias que destacam de 1974. 01h05m05: David Mourão Ferreira, escritor, destaca as obras "Conheço o sal" e "Maquiavel e outros estudos" de Jorge de Sena, "Uma estátua para Herodes" de Natália Correia, "Pessoa Revisitado" de Eduardo Lourenço, "Estamos no Vento" de Fernando Namora e "Dissolução" de Urbano Tavares Rodrigues. 01h08m05: José Augusto França, historiador, destaca os livros de atas do Congresso de História de Arte do século XVIII em Portugal realizado em Braga em 1973 e do Colóquio sobre Sociologia de Arte realizado em Paris em 1974 no Centro Cultural Português. 01h10m30: João Palma Ferreira, escritor, destaca as obras "Maquiavel e outros estudos" de Jorge de Sena, "Fernando Pessoa Revisitado" de Eduardo Lourenço, "Fernando Pessoa ou o poeto drama" de José Augusto Seabra, "Almada Negreiros, o Português sem Mestre" de José Augusto França, "Nós, os do Makulusu" de Luandino Vieira, "As harmonias do Canelão" de José Rodrigues Miguéis e "Uma estátua para Herodes" de Natália Correia; livros de vários autores portugueses. 01h13m44: Maria da Luz Torrinha, aluna da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, destaca as obras "O prazer do texto" de Roland Barthes, "A consequência do lugar" de Joaquim Manuel de Magalhães e "As citações do Presidente Mao TseTung". 01h14m25: Exterior da Livraria 111; funcionária da livraria identifica os livros mais vendidos em 1974; livros "O Capital" de Karl Max, "Cinco meses que mudaram Portugal" de Otelo Saraiva de Carvalho, "Fazer da escola uma base para o povo tomar o poder" e "No trabalho sanitário materializemos o princípio de que a revolução liberta o povo" de Samora Machel, e "Anarquistas de ontem e de hoje: Como o esquerdismo faz o jogo da reação" de Jacques Duclos; livros.