Francisco Moita Flores
Entrevista realizada por Raquel Santos a Francisco Moita Flores, professor universitário e ficcionista.
Resumo Analítico
Francisco Moita Flores faz referência ao facto de ser um professor rigoroso com os seus alunos, recusando assumir uma posição ociosa da vida, utilizando a expressão: "...não quero ser um funcionário administrativo da vida..."; realça para as características dos portugueses e elege o nascimento dos seus três filhos como os grandes momentos de felicidade da sua vida; relato das experiências havidas enquanto polícia na Polícia Judiciária, onde esteve durante 12 anos na investigação criminal e mais 3 anos na Direcção e a este propósito, das experiência vividas na PJ, diz um poema de António Botto que revela a natureza humana; destaque para o seu livro "Cemitérios de Lisboa: Entre o real e o imaginário" e sobre esta temática da morte, aproveita para criticar o facto de se ter decidido colocar o corpo da fadista Amália Rodrigues no Panteão Nacional ao invés de permanecer no cemitério dos Prazeres, obstando a que, as pessoas tenham acesso a visitar o seu túmulo como ocorre, por exemplo, no cemitério de Pére Lachaise, em Paris, com as visitas constantes aos túmulos de pessoas famosas como Jim Morrison ou Edith Piaf; destaque para o seu livro intitulado "O carteirista que fugiu a tempo" que trata da criminalidade em Portugal, cuja temática o entrevistado explica, afirmando que já havia feito a premonição de que a sociedade portuguesa iria sofrer com a criminalidade económico-financeira, à semelhança do que aconteceu em Itália; destaque para o livro "Polícias sem História" cuja temática o autor vai explicando, que se trata de um livro autobiográfico, já que traduz algumas das suas experiências vividas durante a formação para polícia; referência ao lançamento dos seus próximos dois livros que ainda não têm título e ainda à telenovela escrita por si que vai estrear em breve intitulada "Lusitana Paixão" na qual se revisita a escrita de Eça de Queiroz.