Francisco Brás

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O actor Francisco Brás, encenador do Grupo de Teatro da CRINABEL, fala sobre a sua experiência teatral com jovens deficientes.

  • Nome do Programa: Francisco Brás
  • Nome da série: PORTUGALMENTE III
  • Temas: Artes e Cultura, Sociedade
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autor: Luís Osório. Realizador: Gonçalo Megre. Produtor: Kátia Pinto.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Francisco Brás, coloca bancos em cima do palco. 02m45: Francisco Brás, conta que já na escola participava nos grupos de teatro e que costumava acompanhar o pai, bombeiro, quando este assistia a peças, visitando os bastidores. Mais tarde, frequentou o Conservatório e começou a trabalhar, ligado à parte técnica do teatro. Foi 10 anos actor, na companhia "Reportório", que actuava no Teatro Maria Matos. Desenvolveu sempre e paralelamente projectos de teatro para crianças. 04m31: Foi durante o seu trabalho no Maria Matos, que se deu conta de um jovem deficiente, que assistia muitas vezes às suas representações, tendo posteriormente, a pedido da mãe do jovem, mostrado os bastidores. Essa mãe, fazia parte da CRINABEL, tendo-lhe esta instituição feito o convite para trabalhar com jovens deficientes, criando um atelier de expressão dramática. A decisão foi difícil. 06m42: A selecção dos actores foi quase "natural", o grosso do grupo fez um curso de formação profissional, na área do teatro. Sonham com a criação de uma companhia profissional. 09m08: Diz, que no resto da Europa, existe outro tipo de abertura em relação a esta actividade ligada a deficientes. 10m36: Fala de amizade em relação a elementos do grupo, chegando a ser um confidente deles. 12m59: Mantém a sua actividade teatral, para além do ser encenador do grupo de teatro da CRINABEL. 14m04: Trabalhar com deficientes deu-lhe um sentido de humanidade diferente do que tinha anteriormente, aprendeu a ser mais paciente consigo próprio e lidar melhor com as suas dificuldades. 15m30: Mantêm um acordo com o Ministério da Educação e fazem regularmente teatro nas escolas, onde são bem recebidos e respeitados. 18m10: Estes jovens tem muita tendência para serem super-protegidos, Francisco Brás, lida com as suas dificuldades de outra forma, conseguindo geri-las de forma mais saudável (espera o tempo necessário). 19m44: Estes actores batem-se pelos melhores papeis como qualquer outro, sendo uns mais empenhados do que os outros o que se reflete no seu desempenho. Os pedidos de fundos para a sua companhia, feitos ao Ministério da Cultura, têm sido negados, pois não os consideram como profissionais. 23m01: O grupo já é conhecido ao nível internacional (fazem grande aposta no teatro da palavra, enquanto as outras companhias são mais ligadas à mímica). Têm feito muitas peças de Gil Vicente, além de outros autores como sejam: Marguerite Yourcenar, Tolstoi, James Joyce, Cervantes, Lorca, etc. Representaram D. Quixote num encontro, em Espanha e tiveram muito êxito. 27m46: O grupo é mais conhecido no estrangeiro do que em Portugal. 31m07: Existe uma grande lista de espera, para a entrada de novos elementos no grupo. 31m15: Gostava que houvesse uma estrutura que pudesse dinamizar o grupo; já trabalharam com uma actriz profissional e comportaram-se bem.

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