Chegada a Francelos, filmada através da janela de comboio, em movimento. 02m55: Moradora de Francelos, fala dos assaltos constantes que existiam, antes da formação das "milícias populares", agora com a polícia na rua, o problema melhorou. Fala ainda da pessoa que se encontra presa, como sendo um homem honesto (vê-se imagens de violência). Letras brancas em fundo negro explicam que esse individuo se encontra preso desde 1997. 03m53: Outro morador fala da insegurança que existia. Toxicodependente, confirma que havia muitos assaltos feitos com o fim de comprar droga. Morador fala do direito à indignação. Letras brancas em fundo negro explicam que o julgamento começaria em Janeiro de 1999. 06m09: Toxicodependente fala das perseguições de que foram vítimas. Morador explica a sua atitude. Letras brancas em fundo negro falam das diversas acusações que pesam sobre as milícias. Continuam os diversos depoimentos do morador e do toxicodependente. Letras brancas em fundo negro dizem que os primeiros confrontos começaram em Setembro de 1993. 10m28: Morador fala da impunidade que paira sobre os ciganos. Toxicodependente diz que a grande procura de droga no acampamento se deve à sua boa qualidade. Letras brancas em fundo negro explicam que em 4 de Março de 1994, foi feita uma rusga ao acampamento onde foram aprendidos, dinheiro, armas e droga, tendo sido detidas 8 pessoas (vêm-se imagens de arquivo da operação). 12m06: Morador mostra o local frequentado anteriormente por toxicodependentes. Toxicodependente queixa-se do pouco apoio por parte das autoridades para a sua reabilitação. Morador fala dos roubos praticados devidos à ressaca. Toxicodependente fala dos ataques que sofreram, por parte de elementos das milícias que se encontravam alcoolizados (imagens de arquivo mostram violência). São apresentadas duas visões diferentes do que se passou, no dia em que um morador disparou sobre os toxicodependentes. Letras brancas em fundo negro falam da concentração popular que se realizou em 1997 (imagens de arquivo mostram o telejornal desse dia). Morador diz que lhe repugna o título de milícia, acha que basicamente só se defendeu da insegurança que existia. Comboio a passar. Moradora diz que valeu a pena lutar, apesar dos aspectos negativos. Letras brancas em fundo negro explicam que a patrulha da Guarda Nacional Republicana, se instalou frente ao acampamento cigano, mantendo vigilância 24 horas. Morador fala do episódio da interrupção da linha férrea durante 10 minutos.