Foz Côa
Programa histórico-cultural apresentado por Paula Moura Pinheiro dedicado a Foz Côa, o maior museu de arte paleolítica do mundo onde mais de mil gravuras em pedra, ao longo de 25km, estão identificadas como tendo sido produzidas desde há 25 mil anos, tendo como convidado António Martinho Baptista, Diretor do Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Resumo Analítico
Vistas panorâmicas do vale do rio Côa, do exterior do museu, apresentadora, refere a temática do programa, céu à noite, plano próximo das gravuras paleolíticas que constituem o maior museu de arte rupestre do mundo hoje Património da Humanidade, descida do vale em jeep. Paula Moura Pinheiro entrevista António Martinho Baptista sobre o Museu do Côa com o centro de interpretação de arte rupestre e o verdadeiro museu ao ar livre que é o Parque Arqueológico do Vale do Côa, no vale do Côa, com várias gravuras rupestres de arte paleolítica que são melhor observáveis à noite. Céu com nuvens ao entardecer, rio Côa com anoitecer, imagens noturnas dos painéis rochosos de xisto com as gravuras no sítio da Penascosa na rocha 3, destaque para desenhos de animais sobrepostos como cabras, auroques e cabeça de cavalo, explicação do significado destes grafismos artísticos de picotagem profunda que são os mais antigos. Gravuras de bisontes nas Grutas de Altamira, em Espanha, animais gravados nas Grutas de Lascaux, França, quadro "Guernica" de Pablo Picasso, 1937, referência à influência da arte rupestre na arte de Picasso, Sítio da Faia, Rocha 6 do Parque Arqueológico do Vale do Côa, que revela gravuras com restos de tinta o que leva os arqueólogos a crer que algumas delas estariam originalmente pintadas, panorâmica do céu à noite. Rocha com cavalo com três cabeças que sugere movimento, gravura de animal com duas cabeças, explicação de como o vale do Côa é um lugar de agregação de grupos de Cro-magnon e de Sapiens Sapiens do Paleolítico Superior. Reprodução de um acampamento do Paleolítico Superior no Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, rio Côa. Gravuras com cabra de traço polido e boas proporções e de cabra-montês macho, capa do livro "O Paradigma Perdido, O Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal", de António Martinho Baptista. Imagem panorâmica do amanhecer e entardecer no vale e no rio Côa.