Festa Redonda
Programa dedicado à obra poética "Festa Redonda" do escritor açoriano Vitorino Nemésio e ao património cultural da Ilha Terceira, Açores. Vitorino Nemésio recorda o episódio casual que esteve na origem da criação deste livro de "canções" ao jeito da tradição terceirense.
Resumo Analítico
Junto do realizador João Roque, numa sala de montagem, junto a uma moviola e em ambiente informal, Vitorino Nemésio fala da obra "Festa Redonda", o significado da expressão "festa redonda" e como surgiu a ideia de escrever o livro; poeta toca viola. 49m56: Vitorino Nemésio refere o estilo empregue nas quadras populares, a estrutura do livro, a sua relutância na publicação do livro, a publicação de "Violão de Morro" e "12 Romances da Bahia" e os motivos das cantigas; declarações intercaladas com Vitorino Nemésio a declamar quadras e técnicos a gravar o programa. 1h0024: João Roque e Vitorino Nemésio montam filme; Tourada à Corda em Angra do Heroísmo: rosto de menina; pessoas sentadas e encostadas a muros, rosto de idosos, cartaz "Vinho, cerveja e petiscos", pessoas em varandas, touro com cornos embolados, touro é liberto na rua, camisola estampada com motivo alusivo às touradas nos Açores, pessoas fogem do touro, pessoas agarram a corda atada ao animal e atiçam-no, touro investe contra as pessoas (em off Vitorino Nemésio declama o poema "Tourada à Corda"); banda filarmónica toca na rua; João Roque e Manuela Pina preparam o filme. 1h10m36: Bodo de leite na Ilha Terceira: festa popular, homem enche jarro com leite e entrega-o a rapaz, pessoas com copos e chávenas, pessoas nas ruas, banda toca pelas ruas, homens distribuem pão e leite, rapaz distribui fatias de pão pelos populares, cesto com pão, pessoas a comer pão e beber leite, homem montado em burro, distribuição de vinho, pessoas conversam, mulheres observam à janela (em off, o poeta explica o evento, declama e explica o poema "Bodo de Leite"); Vitorino Nemésio canta cantiga de folia. 1h17m04: Cargueiro no mar, escarpas e rochedos da costa açoriana, gaivotas, pinhal, campos cultivados e árvores (em off, o poeta declama o poema "A Xácara da embarcação"); filme no aparelho de montagem; homem a ordenhar vaca, vacas a pastar, pastores; (em off Vitorino Nemésio declama "Cantigas de Pastores"); poeta toca viola. 1h25m18: Vitorino Nemésio folheia livro e fala sobre a coerência da estrutura da obra e analogia do poema com os testamentos da literatura românica; Vitorino Nemésio declama o poema "Décima do Penitente"; Nemésio conversa com o produtor João Martins e com João Roque; Angra de Heroísmo vista a partir do Castelo de São João Baptista no Monte Brasil; paiol.