Faz Anos Uma Cidade
Neste programa, José Hermano Saraiva, encontra-se na Guarda, cidade que celebra o seu 800.º aniversário.
Resumo Analítico
Cidade da Guarda, em simultâneo, José Hermano Saraiva, relata a História daquela, nomeadamente o facto da mesma fazer, a 27 de Novembro de 1999, 800 anos desde a atribuição do foral por D. Sancho I; O historiador explica ainda a origem do nome da Guarda; Paisagens circundantes à cidade da Guarda; Estátua do rei D. Sancho I, na Guarda; Torre de Menagem do Castelo construído para guardar a Guarda; Pintura de D. Sancho I; de D. Afonso II; de D. Sancho II; de D. Afonso III; de D. Dinis e de D. Afonso IV; O historiador vai relatando alguns episódios da História de Portugal que se cruza com a História da Guarda, caracterizando o século XIV, como o século das grandes guerras civis, em simultâneo, mostram-se gravuras alusivas às guerras civis de D. Dinis à peste negra e à grande Revolução de 1383-1385; Gravuras de Nuno Álvares na batalha de Aljubarrota; Entrados no século XV, o historiador considera-o, o período mais brilhante da História nacional, é o século da expansão Atlântica, do Infante D. Henrique, das crónicas de Fernão Lopes, dos Painéis de S. Vicente, de Ceuta, Madeira e Açores, Cabo Verde e toda a costa Africana, do pórtico das Capelas Imperfeitas, na Batalha e é também o início da construção da nova Sé da Guarda no reinado de D. João I, após a destruição da antiga Sé nas guerras contra Castela no século XIV; Interior da Capela dos Pinas na Sé da Guarda, com pormenores da sepultura de D. João de Pina tesoureiro daquela Igreja, cuja História nos é relatada pelo historiador, nomeadamente o facto do seu pai, Fernão de Pina, guarda-mor da Torre do Tombo, ter estado preso por heresia a mando da Santa Inquisição no Castelo de S. Jorge (00:13:26) aliás, o século XVI é o século de maior apogeu da Inquisição; Pintura de D. Sebastião; Já o século XVII, é o século do domínio filipino, da Restauração, do maior orador português, Padre António Vieira, no século XVIII volta o vigor português, com a postura de D. João V o ouro do Brasil que permite de novo a projecção do prestígio português além-fronteiras; Exterior e interior da antiga Sé da Guarda, onde é hoje a Igreja da Misericórdia; Estatueta de Nossa Senhora da Consolação; Pintura do Marquês de Pombal, que governou Portugal de 1750 a 1777, ano da morte do rei D. José I; Pintura de D. Maria I, a demente, já na segunda metade do século XVIII e primeira do século XIX voltam as fases conturbadas para o governo monárquico nacional, com as invasões francesas, a fuga do rei para o Brasil, as lutas liberais até que, já na segunda metade do século XIX, em 1882 chega à Guarda o comboio, sendo na Guarda a última estação da Linha da Beira Alta; Estação de comboios da Guarda com comboios a chegar e passageiros a entrar e sair dos mesmos; Exterior e interior das piscinas municipais da Guarda, como exemplo do progresso do século XX; Quotidiano da cidade da Guarda.