Excertos do depoimento do Presidente do PSD, que diz: "Devo pessoalmente um pedido de desculpas ao país, por estar hoje a fazer aquilo que disse que não gostaria de fazer e que não achava que devesse ser feito, porque não defendi o aumento dos impostos"; "(...) e essa situação, nas últimas semanas, pelo menos, agravou-se de tal maneira que se transformou praticamente num estado de emergência nacional; "Assumi claramente que estava a cooperar com o Governo para dar a mão ao país. É muito claro, perante todos os portugueses, que o PSD não anunciou nenhum governo de coligação com o Partido Socialista, nem está a isentar o Partido Socialista e o actual Governo de responsabilidades pela situação em que estamos"; "(...) isso não significa, como aqui referi há pouco, que estejamos a fazer qualquer casamento com o Governo; "(...) não tenciono passar, nem pessoalmente, nem o PSD, por esta situação, como quem quer lavar as mãos do que foi anunciado, o que foi anunciado tem o nosso acordo e arcaremos, com certeza, com o ónus de medidas que são impopulares, conscientes de que fizemos não aquilo que gostaríamos, mas aquilo que tínhamos de fazer".