Dom José Policarpo afirma que relações da Igreja são vistas privilegiadamente do ponto de vista da sociedade, pois, segundo o Concílio Vaticano II, os cristãos são simultaneamente membros das sociedades cristã e civil; considera que hostilizar a Igreja é introduzir tensões dentro da harmonia de uma sociedade; pensa que é legítima, em certas circunstâncias, a orientação que os padres fornecem aos fiéis em aspectos da sociedade, incluindo participação política; censura orientações particulares de membros do clero com interesses partidários; afirma ausência de privilégios para a Igreja, explicando que esta tem é reconhecimento, até na constituição portuguesa, do papel que a Igreja exerce na sociedade; diz que pressão para obter emissão da Igreja na televisão é justa e é um direito da Igreja, fundamentando-o na constituição; e, por fim, fala acerca do celibato, explicando que se encontra na origem da tradição da Igreja e que a crise das vocações tem mais a ver, essencialmente com uma mudança cultural profunda do que com o estatuto concreto do sacerdote.