Apresentação de Maria João Seixas e do seu programa "Olhos nos Olhos", feita em voz-off pelo entrevistador. 02m38: Genérico. 02m54: Maria João Seixas, diz que numa conversa gosta mais de ouvir, sendo essencial a curiosidade sincera em relação ao que os outros têm para nos dizer. Fala dos programas "Quem fala Assim" e "Sempre aos Domingos" e do novo programa "Olhos nos Olhos", que se trata de um documentário com conversa final. 06m03: Genialidade do documentalismo versus Cinema. A qualidade da realização, como critério na escolha dos novos programas que tratam de temas relacionados com a realidade portuguesa. 09m25: Fala da passagem pelo Governo de António Guterres, como Acessora Cultural, cargo que aceitou por ser um corte com o cavaquismo. Saída por não se identificar com o trabalho de gabinete. Não aceitaria ser Ministra da Cultura, tendo grande admiração por António Maria Carrilho. Participação durante dois anos no Governo a seguir ao 25 de Abril, a convite do Major Vitor Alves. Não tem nenhuma ambição em relação ao poder político. Pertença a uma geração que acha que a cultura e o social devem influenciar o político e o económico, devendo este financiar o cultural. 20m40: Emoção quando soube da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago, sendo o "Memorial do Convento" o seu livro mais sedutor. 23m03: Infância e juventude particularmente felizes e passadas em Moçambique, tendo surgido a sua consciência política durante o Liceu. Descreve o fascínio por África e a visita recente a convite do Presidente Jorge Sampaio. 25m54: Diz-se feminista que para si é a consciência da diferença enquanto mulher e no entanto paridade em relação à vida do masculino. Desilusão em relação ao resultado do Referendo à Lei do Aborto. 29m01: Esquerdista, fala da diferença entre a Direita e a Esquerda. Exigência absoluta de luta em relação aos abusos contra as Garantias Fundamentais. Educação católica embora a sua crença se foque basicamente no Homem.