Judite Sousa introduz o convidado e entrevista Vasco Rocha Vieira sobre o que sente por ser o último governador de Macau, a forma como Portugal administrou a província macaense, a história e memória que se mantém, o sistema político baseado na separação de poderes, as leis, as instituições judiciais, uma cultura administrativa própria, os portugueses que ficam e os macaenses e a importância da língua portuguesa. 08m40: Vasco Rocha Vieira refere-se a Macau como uma pequena cidade mas única na China, que se distingue pelo seu estatuto especial, que se funde na cultura portuguesa, o jogo e a economia de Macau, o recurso financeiro, a frase "Macau capital do vício" e a sua desmitificação, a criminalidade, as tríades, as associações criminosas, os casinos ilegais, a segurança, a população ordeira e civilizada, a eficácia das forças de segurança e a forma como a China vai garantir os direitos liberdades e garantias da população de Macau. 17m08: Vasco Rocha Vieira comenta as relações entre as autoridades chinesas e o governo da república durante o mandato, o relacionamento com o presidente da República Portuguesa, Macau como não sendo a árvore das patacas, a transferência de poderes e a questão polémica da entrada das tropas do exército chinês no dia 20 de Dezembro, as conversações que a comunidade internacional deverá continuar atenta a Macau e faz referência à submissão de Portugal face aos interesses chineses, o aproveitamento das relações com a China na defesa dos interesses portugueses, com seriedade, firmeza e determinação. 26m37: Vasco Rocha Vieira tece comentários sobre o seu futuro politico, afirma não estar preocupado com a sua situação profissional, lê em patuá um poema dedicado a Macau e reflete sobre a possibilidade de escrever um livro com as suas memórias.