Vasco Lourenço e Rodrigo de Sousa e Castro pronunciam-se sobre os acontecimentos da tentativa de golpe militar, motivados por "forças extremistas de esquerda" que pretendiam alterar a situação politico e militar em Portugal, referem a existência de uma parte sã e defensora da liberdade nas Forças Armadas, a ação das forças militares do Exército e do Regimento dos Comandos na Região Militar de Lisboa que foi essencial no restabelecimento da normalidade, apelam à população que o cumpra o estado de emergência e sítio decretado pela Presidência da República e lamentam as mortes ocorridas no Regimento da Polícia Militar da Ajuda durante os confrontos provocados pelos acontecimentos. Rodrigo de Sousa e Castro e Vasco Lourenço lamentam a presença de civis armados pelos "provocadores contrarrevolucionários" nos acontecimentos ocorridos junto do Palácio de Belém, garantem que quem for apanhado armado será detido e desarmado pelas autoridades, confirmam algumas detenções nomeadamente do Major Eduardo Diniz de Almeida em Custóias, comparam a atual situação com os acontecimentos da intentona de 11 de março de 1975 e reafirmam a necessidade de defender a legalidade democrática e de levantar o estado de sítio em Lisboa.