José Alfaia enumera os princípios que nortearam a sua atividade até ao momento, discorre sobre a orientação pública ou privada da televisão, rádio e imprensa em Portugal, sobre a percentagem de imprensa privada, 60%, ressalva que este meio de comunicação social tem capacidade de autogestão e cobre a toda a realidade política nacional. Sobre a ANOP, começa por explicar aos telespectadores o que é uma agência noticiosa, e que a sua extinção teve por base o facto de se tratar de uma agência estatal e defende, citando exemplos na Europa ou em África, que as agências noticiosas devem ser privadas ou de base cooperativa, este último, o modelo dominante na Europa. Intervenção de José Manuel Barroso sobre a falta de diálogo entre o Governo e a ANOP a propósito da extinção, ao que segue discussão com o Secretário de Estado sobre a natureza cooperativa que a agência noticiosa podia ter levado. José Alfaia justifica as razões que ditaram a extinção da agência, José Manuel Barroso acusa José Alfaia de não ter tomado em conta as propostas de revisão de alteração de estatuto da empresa, consideração que José Alfaia discorda, justificando que o problema se encontrava na filosofia de fundo da ANOP.