Gentil Martins começa por explicar que a perspectiva é que as bebés possam voltar para casa dentro de dias; explica que qualquer grande cirurgia tem uma fase inicial de alto risco mas que a probabilidade de as bebes siamesas apanharem uma pneumonia ou infecção é baixa; refere que as bebés vão ser perfeitamente normais embora precisem de um acompanhamento psicológico especial dada a relação muito próxima que dois gémeos originários da mesma célula têm e que a única diferença física destas crianças é a localização do apêndice que não se encontra no sítio habitual; confirma que há poucos casos conhecidos de gémeos siameses, alguns não são solucionáveis, e que não sabe porque são predominantemente do sexo feminino; refere a falta de documentação científica sobre estes casos mas que o facto de esta ser a sua terceira operação do género ajudou muito; chama a atenção para o excelente trabalho do pessoal de enfermagem, da equipa anestésica e dos ajudantes de cirurgia dos quais dependeu o sucesso da operação; fala sobre os aspectos imponderáveis deste tipo de operações por se tratar de uma anomalia congénita.