Francisco Sá Carneiro tece comentários sobre a "carga militar" das eleições presidenciais de 1980, afirma que o General António Soares Carneiro, candidato à presidência da República, é um "militar democrata", critica o General António Ramalho Eanes, presidente da República, explica as razões que o levam a apoiar António Soares Carneiro e a acreditar que este "poderá ser eleito presidente da República à primeira volta" e o acordo entre o PS e a presidência da República que alegadamente inclui a formação de governos minoritários. 40m00: Francisco Sá Carneiro faz referência às mudanças que detetou em António Ramalho Eanes, destaca o serviços que António Ramalho Eanes, enquanto militar, fez em prol do país mas refere que o seu mandato foi negativo, explica o porquê de apoiar António Soares Carneiro não obstante as notícias que dão conta das suas atividades durante o regime do Estado Novo, referência à nação portuguesa constituída por várias comunidades e à questão colonial e a forma como a situação foi gerida. 51m18: Francisco Sá Carneiro afirma que o desaparecimento da Aliança Democrática (AD) caso António Ramalho Eanes seja reeleito presidente da República é um risco "Se o General Ramalho Eanes foi eleito é um risco para a Aliança Democrática. Ela pode de facto terminar", afirma "Eu não serei primeiro ministro se o General Ramalho Eanes for eleito" e que não acredita na reeleição do general. 55m05: Comentários sobre a consagração da bipolarização política caso o General António Ramalho Eanes seja eleito, a independência do presidente da República, a liderança da maioria parlamentar e a sua separação da presidência da República, a liderança do sistema político caso António Soares Carneiro vença as eleições presidenciais afirmando que este "será um presidente da República como é sempre na democracia, num regime semipresidencialista, com estas funções positivas mas sem uma liderança interventora politicamente ativa" e a sua postura perante questões económicas. 01h02m05: Francisco Sá Carneiro afirma "porque não" relativamente à possibilidade de se realizar um referendo popular sobre a necessidade de um referendo para a revisão constitucional.