No que diz respeito à revisão constitucional, proposta pela AD, Francisco Pinto Balsemão, acredita que esta será aprovada pelo Presidente da República, General António Ramalho Eanes, acreditando numa solidariedade institucional entre os principais órgãos de soberania nacionais, e discorre sobre a sua relação com o Presidente da República e a democracia que o seu Governo exerce. Francisco Pinto Balsemão, analisa a possibilidade, proposta pelos jornalistas em estúdio, de uma aproximação do PSD ao PS. e considera que a candidatura de Mário Soares às presidenciais em 1985 pode ser motivo de divisão do Partido Socialista, traça um perfil da situação política atual tendo em conta uma análise que faz dos partidos da oposição e enaltece o salto qualitativo, e a estabilidade política, que Portugal teve com a entrada da AD no cenário político, e a relação do PSD com o CDS. Francisco Pinto Balsemão não acredita na criação de um partido presidencial e justifica a sua opinião, não acreditando, igualmente, que existirão baixas no seu partido caso um partido "eanista" seja formado, enumera as medidas atuantes que o seu partido está a tomar e que são as necessárias a convencer o eleitorado para as próximas eleições autárquicas. Francisco Pinto Balsemão, sublinha a importância do Governo da Aliança Democrática e especifica os seus objetivos e prioridades, propõe percentagens de aumento para a indústria têxtil no período pré-adesão e de adesão à Comunidade Económica Europeia, e sublinha a importância das realizações e medidas tomadas no último Conselho de Ministros.