Francisco Pinto Balsemão desmente que pretende abandonar a política em Janeiro próximo, dizendo "não sou Primeiro-Ministro a prazo", compara a política atual ao PREC, no sentido de provisoriedade. Sobre a sucessão de Francisco Sá Carneiro, não se considera um herdeiro legítimo e critica quem o tenta fazer, afirmando que o PSD é que tem o mérito de ter herdado a obra e a mensagem de Sá Carneiro, justifica a mudança das estratégias do partido, em relação à inflação, com as variações dos mercados estrangeiros que têm influência numa economia vulnerável como a portuguesa, em matéria de ensino sublinha que o governo da Aliança Democrática pretende que o ensino secundário integre uma vertente técnico-profissional para que os alunos estejam aptos a ter uma profissão aquando do seu término, e aposta na avaliação contínua. Francisco Pinto Balsemão expressa a sua opinião sobre a extinção da agência noticiosa ANOP, a sua consequente expulsão do Sindicato dos Jornalistas e a opinião de Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional Madeira sobre o assunto, não considera a classe média como a classe mais afetada na sociedade portuguesa e demonstra confiança nas próximas eleições autárquicas para a Aliança Democrática.