Henrique Garcia traça um resumo da situação política nacional; o convidado do programa começa por esclarecer o problema de saúde que o afectou recentemente e que este não terá influência na sua atividade política; Freitas do Amaral refere a recuperação que o partido tem tido, com base em sondagens recentes, e demonstra a sua confiança para as eleições de 1991, tendo em conta a desilusão dos eleitores com o governo do PSD. 50m50: Freitas do Amaral considera falhada a estratégia do partido do Governo em aliciar autarcas que concorreram nas últimas eleições pelo CDS a concorrer, em 1991, pelo PSD, ressalvando o caso daqueles que como independentes concorreram pelo seu partido; critica o PSD pelos auxílios prometidos, e mesmo ameaças, aos presidentes de Câmaras Municipais, acusando desta forma o Governo de corrupção. 55m45: Freitas do Amaral define a estratégia para as eleições, que passa por ganhar mais Câmaras Municipais, e não apenas a de manter as que já têm; sobre o PSD aponta a dificuldade do partido em encontrar candidatos a alguns dos principais cargos da administração nacional; mostra o seu contentamento pelo trabalhado desempenhado pelo Secretário-geral do seu partido e sobre Lucas Pires, cabeça de lista do CDS às eleições europeias, esclarecendo que a sua campanha é também do partido, ainda que valorize as qualidades do deputado cabeça de lista, e demonstra confiança em melhores resultados comparativamente aos das eleições de 1987. 01h05m30: Freitas do Amaral explica que as dívidas contraídas pelo CDS na última campanha presidencial não foram um motivo determinante no seu regresso ao partido; critica o PSD pela expulsão do militante Carlos Macedo, na sequência das suas críticas à Ministra da Saúde, Leonor Beleza.