Pontos mais importantes da entrevista a Manuel Dias Loureiro: - O seu regresso à vida política ativa, como deputado, não se deu logo no início desta legislatura pois "...tomei posse de deputado numa altura em que estava com uma carga de trabalho enormíssima e, portanto, pedi a suspensão por 50 dias...". - Manterá só alguns dos seus atuais cargos como empresário, o que lhe deixará algum tempo para ser deputado e colaborador no Partido Social Democrata (será deputado em regime de não exclusividade). - Não tinha condições para participar como ministro do governo chefiado por Durão Barroso, pois não tinha disponibilidade de tempo. - Nega qualquer tipo de segundas intenções relativamente à sua vida política; - Afirma querer dar o seu contributo para o desenvolvimento do País; - Apoia Durão Barroso desde 1995 (admitindo que, em algumas fases na Oposição, não tenha estado no seu melhor) e sempre teve a ideia que ele seria um bom governante. - Elogia a atitude deste governo perante a governação do País. - É necessário um governo que tenha uma política para governar durante 10 anos e reconhece que o Primeiro Ministro, Durão Barroso e alguns dos seus ministros, se enquadram nessa estratégia. - Considera que o atual governo é coeso. - Elogia o papel de Manuela Ferreira Leite, Ministra das Finanças, relativamente ao querer pôr em ordem as Finanças Públicas. - Defende um conjunto de reformas estruturais que são fundamentais para o país. - Afirma-se confiante relativamente ao desenvolvimento de Portugal. - Considera importante o desenvolvimento das parcerias e de todo o tipo de relações económicas com Espanha. - O país deverá apostar na qualificação e requalificação dos recursos humanos e em bens públicos de qualidade (Segurança, Justiça e outros). - A promessa do ´Choque Fiscal` é para ser cumprida na legislatura, e só não foi logo posta em prática devido ao défice deixado pelo anterior governo. - O governo deverá esforçar-se para cumprir a Lei, relativamente ao combate da evasão fiscal. - Não tem ambição de voltar ao governo. - Acusa o Partido Socialista de ter deixado o país em más condições económicas. - Pensa assumir o seu cargo de deputado em meados de Junho.