Entrevista a Daniel Proença de Carvalho

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Entrevista a Daniel Proença de Carvalho, onde são focados vários temas: ideologia política, advocacia, comunicação social, regionalização.

  • Nome do Programa: Entrevista a Daniel Proença de Carvalho
  • Nome da série: PORTUGALMENTE II
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Daniel Proença de Carvalho
  • Temas: Política, Sociedade
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Realizador: Gonçalo Megre. Produtor: Kátia Pinto. Autor: Luís Osório.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Imagens de Arquivo RTP, de Daniel Proença de Carvalho. Jornalista, em voz-off, faz a apresentação do entrevistado (de jovem entusiasta de Marx, até à tentativa de criação de um canal privado de televisão). 02m43: A política activa não o seduz, só aparece em momentos considerados por si como determinantes. Em relação à admiração pelo comunismo, na juventude, explica que os jovens são generosos e que nos anos 50/60, ainda não se conheciam os efeitos do comunismo. Após a Revolução de 25 de Abril, a prática do Partido Comunista Português mostrou-se demolidora e totalitária, entendeu então que deveria lutar contra o Comunismo. Em termos ideológicos, sente-se próximo da Esquerda, em relação à liberdade e à prática democrática; à Direita, em relação à visão económica, defendendo a iniciativa privada. 09m40: Defesa de Champallimaud, no "caso Sommer", onde teve o privilégio de trabalhar com grandes advogados portugueses. 10m49: Escreveu um livro fazendo a defesa de Leonor Beleza, pois achava injusto só se conhecerem as acusações. 12m21: Quanto ao escândalo que abalou a América, em relação ao Presidente Bill Clinton, acha que este errou quando aceitou falar sobre a sua intimidade, ele como advogado teria aconselhado a reserva da vida privada. 13m58: Diz que todos os casos que defendeu, fê-lo com convicção interior. Quando foi nomeado advogado oficioso, tentou cumprir o seu dever; o papel do advogado não é julgar o cliente. 16m24: Fala da sua passagem pela Comunicação Social: Jornal Novo e Rádio Televisão Portuguesa, onde pensa ter tido algum sucesso como Administrador (diz que aumentou as audiências e deu lucro à Empresa), embora contestado, segundo ele, devido ao pouco pluralismo que existia na Informação e que foi alterado. 19m22: Proença de Carvalho afirma que Cavaco Silva, cometeu um erro político quando não lhe atribuiu um canal de televisão. Tinha um grande projecto de televisão e o concorrente que o ganhou (TVI) perdeu a batalha, tendo o seu projecto sido desvirtuado. Tem a ilusão de pensar que se tivesse ganho, estaria hoje à frente, nas audiências. Não tem ideia de voltar novamente à Comunicação Social. Quer continuar na sua profissão, que lhe garante independência económica. 22m52: Acha que houve progressos ao nível da Comunicação Social, embora nada seja perfeito. 23m51: Existe, talvez, um consenso político exagerado. A Esquerda precisa de ser alternativa; este governo (Partido Socialista) é dominado pelas ideias liberais. 26m48: A regionalização seria agravante das assimetrias regionais, assim como daria lugar a um excesso de protagonismo de uma classe política. A sociedade civil, deve participar no debate sobre assuntos concretos do País. 29m22: Fala do seu gosto pela música e das reuniões com amigos que gostam de música, nomeadamente de Jazz.

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