Cavaco Silva menciona a vista a Portugal do Rei de Espanha que está neste momento a decorrer, as boas relações entre os dois países, e que a questão do transporte de energia para Portugal não será abordada na visita; sobre a alta inflação contrapõe com o aumento do emprego para os jovens, o crescimento económico, e o pagamento em adiantado da dívida externa, conseguidos no seu governo; justifica o aumento da inflação com exemplos como o mau tempo que prejudicou a vitivinicultura; sobre o poder de compra, acredita poder continuar a aumentar o bem-estar dos cidadãos, e o aumento dos salários, e justifica a diminuição das concessões de crédito face à conjuntura económica nacional. 01h09m10: Primeiro-Ministro manifesta que pretende ser mais rápido com as privatizações mas que tem de respeitar a lei das privatizações, defendo que estas são primordiais para a integração europeia; nomeia algumas empresas em processo de privatização; 01h17m00: no que diz respeito à privatização da televisão aponta que a própria Constituição não permite que a televisão seja de propriedade privada, contudo após a Revisão Constitucional pretende abrir uma proposta de lei para a abertura da televisão à iniciativa privada; Cavaco Silva traça um perfil da imprensa portuguesa, na sua relação com a política, traçando um paralelismo com a imprensa britânica; defende que os jornais devem ser independentes dos partidos e que o PSD não exerce controlo sobre os órgãos de comunicação.