Mário Crespo apresenta o convidado; Basílio Horta assume-se como o candidato que se opõe a Mário Soares; lembra que foi Ministro num Governo em que Soares era Primeiro-Ministro e espera que Soares não entre em ataques pessoais durante a campanha; afirma que não foi Ministro por gosto pessoal mas sim para servir o país; 05m20: Horta diz que Soares trata sempre os problemas de forma ligeira e conta que mesmo sendo Primeiro-Ministro, Soares nunca presidiu a nenhum Conselho de Ministros para resolver os problemas económicos; 08m18: o candidato centrista afirma que a sua candidatura vive apenas dos donativos dos apoiantes e garante que vai fazer uma campanha rigorosa com o dinheiro que tem; Basílio Horta considera caluniosas as notícias que dizem que Mário Soares financia a candidatura de Direita; afirma que se candidatou para que a Direita portuguesa tivesse o seu próprio candidato; comenta a unanimidade política e o facto de ser natural que militantes do seu partido não o apoiassem; diz que entre si e Freitas do Amaral (Presidente do CDS) não há divergência estratégica quanto às presidenciais; 14m35: Basílio Horta diz que o objectivo da sua candidatura é unir o Centro e a Direita; admite que um grande resultado da sua candidatura influenciará as próximas eleições Legislativas; o candidato garante que a sua candidatura nada tem que ver com o CDS e sublinha que é uma candidatura de Centro-Direita; afirma que Soares está a concorrer para beneficiar o PS; garante que o PRD nunca propôs apoiá-lo e se o tivesse feito, Basílio Horta recusaria porque o PRD é um partido de Esquerda; 22m44: admite que tem apoios do PSD mas não quer criar divisões dentro dos partidos; Horta afirma que Soares, durante o primeiro mandato como Presidente da República, quase não exerceu o cargo; adianta que a candidatura de Soares em 1985 era mais coerente; 29m09: Horta garante que o segundo mandato de Soares, caso seja reeleito, será muito diferente; adianta que Soares é incoerente se não beneficiar o PS; afirma que não fará uma campanha anti Cavaquista; sublinha que o seu adversário é o socialismo e a Esquerda; diz que a sua candidatura contribui para a clarificação do espaço político ocupado pelo Centro-Direita.