Aristides Gomes fala sobre o tráfico de droga, o principal problema que o seu país e os países do Golfo da Guiné, enfrentam; defende-se da acusação de ser responsável pela introdução de droga no país e de utilizar o dinheiro "ilicitamente adquirido, para as suas atividades políticas" (branqueamento de capitais), o que se pode traduzir numa difícil relação com o FMI; refere o programa do governo já entregue na Assembleia Nacional e os países que poderão investir na Guiné Bissau como os Emirados Árabes Unidos e o Japão; fala do necessário financiamento para a realização das eleições presidenciais e, considera que as mesmas não estão em causa; refere o pagamento atrasado dos vencimentos dos professores e o esforço para que o ano letivo corra com normalidade; fala da "polémica existente com a correção dos cadernos eleitorais" que o governo defende, contra o desejo dos partidos da oposição e afirma que fará sempre um esforço para que se resolvam os problemas do país; falam dos vários candidatos à presidência da República, facto que evidencia a divisão entre os partidos guineenses, a crise política vivida no país e a "fase difícil" que atravessam.