Entrevista a Álvaro Cunhal – Parte I

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Primeira parte da entrevista conduzida pelos jornalistas João Soares Ferreira e Judite de Sousa a Álvaro Cunhal, secretário-geral do PCP, reeleito no recente XII Congresso do Partido realizado no Porto.

  • Nome do Programa: Entrevista a Álvaro Cunhal
  • Nome da série: 1ª Página
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: João Soares Ferreira, Judite de Sousa, Álvaro Cunhal
  • Temas: Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: João Soares Ferreira e Judite de Sousa. Produção: Teresa Claro. Realização: Manuel Tomás.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Álvaro Cunhal afirma que o mundo evolui e que PCP dá as respostas adequadas às mudanças ocorridas na vida nacional e internacional; explica, assim, que renovação seja um processo e não apenas um ato; diz que no último Congresso houve renovação nos órgãos do partido mas, também, no programa e nos estatutos. 04m40: Explica que «Democracia Avançada» é uma democracia política, social, económica e cultural; afirma que proposta saída do Congresso contém valores da Revolução de Abril; que a Democracia Portuguesa sai comprometida se as leis eleitorais forem alteradas como o PSD e o PS defendem. 11m45: Afirma que nem ele nem o seu partido mudaram de discurso em relação à CEE, o que mudou foi a realidade; reafirma opinião de que adesão à CEE foi mau negócio para Portugal; que Barros Moura (um dos militantes do PCP que entrou em rutura com o partido) tem sido um excelente eurodeputado; referindo-se às próximas eleições autárquicas e que acordos com o PS e o PRD em algumas Câmara Municipais não estão excluídos. 19m42: Reconhece que uma das forças da Direita é a divisão entre democratas; e que, o responsável por essa divisão é o PS; lembra que PCP propõe entendimentos com PS há vários anos e que o PS acaba sempre a entender-se com a Direita. 25m08: Álvaro Cunhal afirma que, com integração na CEE, se forem desnacionalizados certos sectores básicos da economia quem mandará na economia portuguesa não serão os portugueses, mas sim a CEE; garante que resultados das eleições legislativas do ano passado (que deram maioria ao PSD) não se repetiram; explica bons resultados do PCP nas Autárquicas dizendo que a população sabe que candidatos do seu partido trabalham e cumprem promessas eleitorais.

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