Ensaio – Parte I
Magazine de caráter cultural, dedicado a temas das artes, das ideias e do quotidiano. A primeira parte do programa dedica-se à evocação da obra de Carlos Seixas, músico barroco do século XVIII, feita pelo maestro António Vitorino de Almeida, e também ao simbolismo do chão da cidade como espelho da vida citadina, ao invés do chão do campo que é fonte de vida.
Resumo Analítico
Separador "Carlos Seixas": cartazes alusivos a interpretações de António Vitorino de Almeida de obras de Carlos Seixas. Declarações de António Vitorino de Almeida, sobre a vida e obra, quase toda para cravo, de Carlos Seixas; Seixas trabalhava sob encomenda e as peças eram essencialmente esboços, que depois eram enriquecidas pelo próprio na interpretação. Vitorino de Almeida interpreta ao piano uma pequena sonata popular de Mozart. Explicação sobre a interpretação e a licitude de nela acrescentar ornamentações à peça. Vitorino de Almeida interpreta Tocata de Carlos Seixas. Declarações sobre a Tocata. Interpretação de minueto de Carlos Seixas, onde o portuguesismo de Seixas se manifesta mais claramente. Vitorino de Almeida pede desculpa pelo seu piano, já velho, ter um som menos rico; apela também ao estudo e revisão de erros de composição (fruto de uma escrita apressada ou de adiamentos de revisão) na obra de Carlos Seixas. Voz "off" sobre a obra de Carlos Seixas com imagens genéricas da Lisboa pombalina, ruínas do Carmo. Separador "SIMBOLISMO": texto em voz "off" de alerta sobre o desleixo e lixo do chão da cidade em comparação com o campo; vários planos do chão de Lisboa: calçada, asfalto, paralelepípedos, planos de pés e pernas a andar na calçada; travelling de carris de elétrico, lixo no chão; plano inferior de automóveis a circular sob chuva. Calceteiro a assentar pedra de calçada, malho. Plano de calçada em travelling . Limpeza de ruas com mangueira e vassoura.