Carlos Pinto Coelho apresenta os mais recentes livros editados no Brasil, reportagem de Luís Filipe Sarmento, fotografias antigas dos cafés brasileiros, declarações de clientes e funcionários de vários estabelecimentos e cafés no Brasil, Carlos Pinto Coelho conversa com Nuno Mindelis e são interrompidos por Natália Correia. Natália Correia afirma que não é proprietária mas "uma frequentadora" do Botequim em Lisboa, onde se realizam várias tertúlias e encontros, destaca a importância da tradição das tertúlias em Portugal e da tertúlia luso-brasileira, reflete sobre o enfraquecimento da relação luso-brasileira afirmando que Portugal "abre as suas fronteiras a qualquer individuo só porque pertence a um país-membro da comunidade (CEE), fecha-as a pessoas que falam a nossa língua. Isto é uma vergonha para nós! Isto é estreitamento da nossa cultura (...) sempre defendi uma comunidade euro, ibero, afro-americana (...) seremos uns pedinchões, pedintes de tostões que nos serão muito caros e fechamos as portas àqueles a quem devíamos abrir". Malangatana reage e responde às questões levantadas por Natália Correia que afirma "qualquer aldrabão desde que tenha nascido na Europa pode entrar aqui, e a isso eu sou rigorosamente contra. Eu defendo o universo lusófono, diz para a deixaram falar "aqui na televisão há a mania de mandar calar as pessoas e a mim ninguém me manda calar" e defende as tertúlias lusófonas. Manuel Cavaco toca piano e Raúl Solnado canta o "Fado do 31", acompanhado pelos convidados.