Em nome da Ciência
Reportagem do jornalista Luís Filipe Fonseca intitulada "Em nome da Ciência" sobre Pedro Andrade, o único taxidermista dos quadros dos museus de Portugal que domina a arte de preservar as peles dos animais, depois de mortos, em nome da ciência.
Resumo Analítico
Olhos cerâmicos; Pedro Andrade, taxidermista do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), trabalha no laboratório de taxidermia do museu; retira pato-real de saco de plástico, que coloca sobre a bancada de trabalho, e inicia processo de preservação do animal; apresenta-se e aborda os aspetos mais relevantes da sua profissão; com a ajuda do bisturi retira a pele do pato que lava na água e seguidamente passa por borato de sódio para secar as penas; agita recipiente com a pele que depois penteia com uma trincha; refere que aprendeu a técnica sozinho com a consulta de livros e sites especializados na área; Pedro Andrade enche o corpo do animal com papel, intercalado com animais já embalsamados. Ana Campos, bióloga e colaboradora do MUHNAC, sobre o início do interesse pela taxidermia; animais embalsamados em exposição no museu; Pedro Andrade a propósito de uma exposição sobre os principais carnívoros da Europa, mostra a recriação de um habitat no museu; destaca a Moa, ave não voadora já extinta, como a sua grande obra; Moa e outros animais em exposição no museu. Visitantes no museu; interior do museu; Pedro Andrade mostra o laboratório de preparação; exemplares de anfíbios em recipientes; prossegue visita pela reserva de peixes e cobras, colocados em frascos e catalogados; espécies em recipientes. Técnicas trabalham no laboratório de conservação; Catarina Teixeira, conservadora-restauradora do MUHNAC, sobre a preservação das coleções. Pedro Andrade dá forma ao corpo do pato-real no laboratório de taxidermia; enche corpo do animal com Poliuretano e cose; refere que a técnica utilizada não é a de embalsamento e exibe exemplar já finalizado.