Em Mouriscas Acontece

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Documentário cultural e etnográfico sobre a atividade do grupo de jovens denominado "Os Esparteiros" na aldeia de Mouriscas, concelho de Abrantes, e que se dedica à recolha e ao estudo do folclore, do teatro, da música, e do desporto que se pratica localmente, com o objetivo de promover o desenvolvimento cultural na aldeia.

  • Nome do Programa: Em Mouriscas Acontece
  • Nome da série: Em Mouriscas Acontece
  • Locais: Mouriscas
  • Temas: Artes e Cultura, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Realização: Pedro Martins
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Vista panorâmica e geral de Mouriscas; habitantes na rua e no café da aldeia alternado com exterior das casas de habitação; jovens participam e trabalham no fabrico de telhas; artesãos trabalham em oficina e mulheres colocam pólvora nos tubos de foguetes; homem acende foguete; mulher executa técnica de cestaria. Artur, representante do grupo "Os Esparteiros" refere o início da atividade cultural do grupo na aldeia, projetos futuros relativamente à prática de desporto e a coordenação entre as comissões do grupo etnográfico, grupo de teatro, grupo de música e do grupo de desporto feminino; José Luís, responsável pelo grupo etnográfico d´Os Esparteiros, refere o a recolha de informação etnográfica e etnológica junto da população; José Luís e Laura conversam com senhora de 83 anos sobre o trabalho que fazia quando era mais nova, o vestuário e calçado que utilizava no campo e nos tempos de lazer e festa, o tipo de alimentação que fazia, os salários que recebiam e mostra casaquinha que vestia aos domingos, destacando-se jovem que escreve notas em caderno. Laura e Zé Luís entrevistam senhoras de 72 e 66 anos, respetivamente, sobre o tipo de trabalho e o horário que faziam no campo e agricultura, o encontro dos habitantes ao final do dia, o trabalho de campo executado por homens e mulheres, as festas organizadas pela população depois da apanha da azeitona com destaque para as festas de filhoses, mostram peças de vestuário (camisa, casaco e lenço) que utilizavam quando eram novas, recordam músicas juntamente com homens da aldeia que assistem à conversa e interpretam canção popular ao mesmo tempo que dançam. Entrevista a senhora de 70 anos, ao mesmo tempo que trabalha com esparto (fibra utilizada no artesanato, em cordas, cestarias e alpargatas); senhora faz capacho (utilizado para espremer a azeitona e fazer azeite) ao mesmo tempo que refere aspetos do fabrico e da exportação dos capachos e seiras, o trabalho que fazia na oficina e o ordenado que recebia nessa altura, as canções que cantava quando trabalhava na fábrica, o facto deste trabalho ser exclusivamente feito por mulheres dirigidas por encarregado homem, recorda o fado da velha apaixonada, canta o "passo trocado" e o "salto em bico" e ensina a dança do "passo trocado" a Laura. Entrevista a senhoras de 68 e 80 anos. respetivamente, sobre o trabalho agrícola que fizeram em Chança no Alentejo, mostram ferramentas que utilizam no campo, o trabalho que faziam na aldeia no que se refere ao fabrico de roupas de linho e mostra os utensílios utilizados (estopa), recordam as cantigas e danças que aprenderam no Alentejo, cantam quadra e ensinam danças a Laura. Homem de 93 anos recorda o trabalho agrícola que fazia dentro e fora de aldeia, nomeadamente em Espanha, o fabrico de cal para fazer paredes e a venda de pão, o ordenado que trazia para casa, o tipo de alimentação na aldeia, canta canção antiga, dança com Laura e refere o tipo de vestuário que utilizava; Zé Luís destaca a vontade de guardar os testemunhos recolhidos em museu que ainda não foi possível criar. Jovens dançam aos pares canções populares cantadas por homem, acompanhado por músicos e destaque para senhor com burro provocando risos entre os populares que assistem; casal de idosos dança, rodeado pelos jovens que se sentam em círculo à sua volta a assistir; Zé Luís refere a criação dos grupos de folclore adulto e infantil; crianças do grupo infantil dançam danças populares, acompanhados por canções. Laura e Zé Luís negam o folclore comercial e as cópias de músicas e danças populares, destacam o facto de ainda não terem alcançado o objetivo que se trata de fazer uma monografia dedicada à aldeia, referem a desconfiança que a população sentiu em relação ao grupo no início e a mudança gradual de comportamento, as formas de financiamento que o grupo recebe para subsistir através das atuações dos grupos em várias localidades. Raul, Dulce e Carlos, membros do grupo de teatro d´Os Esparteiros, recordam a criação e os objetivos do grupo relativamente à parte teatral, as peças de teatro que já apresentaram nomeadamente "Os Pescadores", a representação dos problemas que afetam a aldeia através das peças, os tipos de teatro que já apresentaram na povoação, refere as necessidades sentidas pelo grupo alternado com interior da sala onde são apresentadas as peças de teatro na aldeia e membros do grupo ensaiam peça de teatro. Isabel, do grupo de desporto feminino d´Os Esparteiros, refere o início da atividade desportiva com destaque para as modalidades de andebol e atletismo e faz apelo às jovens da aldeia para participar no desporto alternado com raparigas treinam e jogam andebol; elemento do grupo de música recorda o início da atividade da escola de música na aldeia com a colaboração de professor de Abrantes e os subsídios recebidos para recomeçar as aulas; Artur faz apelo de ajuda aos organismos oficiais e governo, acompanhado pelos responsáveis de cada departamento do grupo, e à televisão para divulgar o trabalho que outros grupos realizam em várias aldeias. Populares e elementos do grupo cantam cantigas populares e dançam danças típicas da região, destacando-se o grupo de folclore infantil, juvenil e adulto; grupo infantil dança "O Receio".

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