Continuação do debate moderado pela jornalista Margarida Marante com os representantes partidários, Nascimento Rodrigues, PSD, Jaime Gama, PS, Azevedo Soares, CDS e Carlos Brito, PCP. Margarida Marante, continua debate entre os diversos dirigentes partidários convidados. 00m35: Carlos Brito afirma que estas sondagens e previsões em relação ao seu partido, não se têm mostrado muito rigorosas; refere que as conclusões que se podem retirar destas eleições são a derrota dos partidos da direita e o PS não vai ter a maioria absoluta; afirma que os resultados do PCP/APU vão ser superiores aos de outras eleições; salienta que se o PS enveredar por uma aliança com o PSD isso irá ser mau para o país e para os trabalhadores. 06m10: Nascimento Rodrigues afirma que estes resultados dão ao PSD uma satisfação relativa, pois estiveram no poder durante 3 anos e o partido sobe em percentagem em relação às eleições de 1976, em que concorreu sozinho; para ele é o PS como partido vencedor, que deve definir a política de alianças; para ele o PSD terá uma posição de responsabilidade democrática e patriótica face aos problemas do país; salienta que será o conselho nacional do PSD a aceitar as soluções encontradas. 13m50: Jaime Gama considera que estas eleições foram um ato de civismo, e que o PS teve uma grande subida em relação aos resultados eleitorais anteriores; refere que com base nesta maioria relativa, fará um referendo interno para avaliar as possíveis alianças e reunirá a comissão politica e nacional para fazer uma apreciação dos resultados eleitorais; afirma que o PS vai realizar conversações com outras forças políticas com assento parlamentar; salienta a necessidade de se realizar um inventário da situação económica do país deixado pela AD; afirma que o pacto social é desejável, mas pela definição política do PS; refere que a solução governamental do PS não será minoritária e precipitada; diz que deve ser encontrada uma solução política sólida. 25m46: Direto da sede do PS no Largo do Rato em Lisboa; sala de conferência e de imprensa. 26m42: Direto do jornalista Adelino Ramos, da sede do PSD num Hotel em Lisboa, sobre a reunião dos dirigentes. 28m08: Direto dos jornalistas Cândido Azevedo e Cesário Borga, da sede do PCP/APU na rua Soeiro Pereira Gomes em Lisboa, sobre o ambiente de expectativa em relação às sondagens. 31m12: Direto do jornalista Jorge Nuno Oliveira, da sede do CDS no Largo do Caldas em Lisboa, sobre os deputados que o partido poderá eleger. 33m06: Quadro de resultados nacionais por distrito e nacionais quando estão apuradas 1148 freguesias. 38m41: Continuação do debate em estúdio mderado pela jornalista Margarida Marante e os dirigentes políticos. 45m24: Quadro de resultados provisórios da Madeira; direto do jornalista João Ramos Teixeira, do Funchal, na Madeira, que divulga resultados eleitorais; jornalista Armindo Abreu modera debate com dirigente partidários do PS e PSD/Madeira; Emanuel Jardim Fernandes, Membro da Federação Regional do PS/ Madeira, diz que o essencial nestas eleições era a constituição de um novo governo e política em Portugal; para ele há uma nova esperança do povo no PS; refere que foi com o voto do PS, que se constitui a autonomia da Madeira; fala na dívida da Madeira e na necessidade do aumento do equipamento produtivo. 56m37: Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira e Presidente da Comissão Política do PSD/ Madeira, afirma que as relações institucionais entre o Governo da República e do Governo Regional, serão normais; a solução politicamente certa para o país é a constituição do Bloco Central; para ele as questões de autonomia insulares deixaram de ser questões partidárias, para serem de Estado; refere que haverá toda a colaboração da Madeira, na solução dos problemas do povo português; salienta que fará todas as aproximações partidárias necessárias para o desenvolvimento da Madeira; afirma que esta é a última oportunidade para o atual sistema constitucional, e a última solução a experimentar é o Bloco Central; afirma que o sistema político está agonizante, e que não acredita na democracia parlamentar, mas sim na democracia presidencialista.