Eleições Europeias de 1989 – Parte I

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Primeira parte do programa de debate sobre as Eleições Europeias de 1989, moderado pelo jornalista António Amaral Pais, com os candidatos dos partidos sem representação no Parlamento Europeu: Luís Fazenda, UDP, Francisco Louçã, PSR, e Santos Ferreira, PDC, onde são abordados temas como a identidade, razão de ser e necessidade de integração na Comunidade Europeia, o balanço dos primeiros anos de adesão, e o programa de cada candidato caso seja eleito.

  • Nome do Programa: Debate sobre as Eleições Europeias de 1989
  • Nome da série: 1ª Página
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: António Amaral Pais, Luís Fazenda, Francisco Louçã, Santos Ferreira
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: António Amaral Pais. Produção: Teresa Claro. Realização: Manuel Tomás.
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Jornalista António Amaral Pais introduz o debate, explica a renúncia de Miguel Esteves Cardoso, candidato do PPM, ao convite, e lança o programa; Francisco Louçã começa por referir a ausência de Miguel Esteves Cardoso; fala das eleições europeias e da Comunidade Europeia e propõe a participação direta dos cidadãos na construção da Europa; Luís Fazenda começa por discordar dos critérios utilizados pela RTP para os debates eleitorais; fala do compromisso da UDP em doar parte dos ordenados dos eurodeputados eleitos por este partido e refere-se à política de Cavaco Silva, Primeiro Ministro; Santos Ferreira fala da importância de não confundir os deputados da Assembleia da República com os do Parlamento Europeu; defende a integração europeia com críticas; contesta o tempo de antena concedido pela RTP e refere a Constituição da República. 11m15: Luís Fazenda diz que a UDP faz uma avaliação negativa da integração comunitária e critica o modelo de desenvolvimento imposto ao país.13m28: Francisco Louçã refere o saldo financeiro positivo após os primeiros 3 anos de integração, a transferência de poderes e a perda da autonomia quanto à tomada de decisões; que a integração é inevitável mas que há alternativa às politicas vigentes. 18m17: Santos Ferreira diz que não há alternativa à integração europeia; fala da má aplicação dos fundos comunitários por parte do Governo e do problema da marginalização dos espoliados das ex-colónias; Luís Fazenda diz que a alternativa à integração europeia é um Portugal aberto ao mundo e ao progresso social; que o governo tem que garantir medidas proteccionistas e que a crise da Comunidade Económica Europeia (CEE) é um obstáculo às eventuais melhorias que a integração poderia trazer para os trabalhadores. 27m21: Francisco Louça diz que o problema passa por se saber quem estrutura o espaço económico da Europa e quem é que beneficia dele, fala da questão da liberalização, contesta a política do governo PSD e refere que o balanço financeiro positivo da integração portuguesa se deve à caridade europeia; explica qual será o papel de um eurodeputado do PSR se eleito. Luís Fazenda refere a possível eleição de um deputado da UDP para o parlamento de Estrasburgo e do conjunto de exigências que este irá defender; fala sobre a partilha de soberania entre os doze. 36m32: Santos Ferreira fala do programa do PDC se eleger um deputado em Estrasburgo.

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