Início com apresentação do entrevistado e das temáticas a debater; Comentário ao actual espectro político e à realização de eleições legislativas, nas quais entende só poderem ser ganhas pelo Partido Socialista - PS ou Partido Social Democrata - PSD, contudo acusa os dois partidos de terem sido tomados por "...interesses perversos, corporativos, como o mercado imobiliário...", afirma ainda que "...os dois partidos se confundem..."; Destaque para o seu livro de memórias políticas intitulado "Difícil é sentá-los" e para o facto de ter antecipado com a distância de quatro anos, a situação instável que se vive em Portugal; O entrevistado é instado a comentar algumas das passagens do seu livro onde apresenta críticas ao sistema político actual e aos deputados, considerando-os na sua maioria incompetentes, existindo, no seu entender, apenas cerca de 30 deputados capazes e competentes; Realce para a forma pouco transparente como se elaboram as listas dos candidatos de cada partido para as eleições legislativas; Comentário à pouca disponibilidade da elite intelectual portuguesa para a solução dos problemas do país; Análise das questões relacionadas com a Educação, mormente do analfabetismo, abandono escolar, concursos de colocação de professores apresentando algumas soluções e acusando ainda os sindicatos de fazerem parte do problema e não da solução para os problemas dos professores portugueses; Apresenta ainda algumas propostas para solucionar a falta de liderança no país e propõe a alteração da nomeação de reitores das Universidades; O entrevistado faz breves comentários acerca de algumas personalidades, tais como: - António Guterres; - Durão Barroso; - Ferro Rodrigues; - Santana Lopes; - José Sócrates.