É Fogo de Arder – Parte II
Segunda parte do programa apresentado pelo jornalista José Manuel Barata-Feyo, sobre o incêndio ocorrido no Chiado, em Lisboa, no dia 25 de Agosto de 1988, com a reportagem "É Fogo de Arder" da autoria dos jornalistas Carlos Oliveira, José Freitas e Silva, Francisco Seruca Salgado e Joaquim Furtado, e que foca a origem do sinistro e a dificuldade em estabelecer o responsável, o combate ao incêndio por parte dos Bombeiros Voluntários e Sapadores, as consequências para o comércio local, e o acompanhamento feito por parte das principais autoridades.
Resumo Analítico
Imagens de arquivo: movimento de rua, na Rua do Carmo; construção dos blocos para jardim; movimento de rua lateral já ocupada pelos arranjos urbanísticos centrais para jardim. 27m59: Declaração de Krus Abecassis, sobre as condições de acesso da Rua do Carmo; coronel Santina Matias, Comandante regional do Batalhão de Sapadores Bombeiros, fala sobre as dificuldades que o recente planeamento urbanístico da Rua do Carmo provocou no acesso dos carros de bombeiros; vista geral de cima da Rua do Carmo com arranjos urbanísticos para esplanada e jardim. 28m57: Explicação de Carlos Rocha, comandante dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, com o apoio do mapa da zona, sobre as dificuldades de acesso ao local sem escapatórias para as viaturas dos bombeiros. 31m17: Bobinas Ampex com o registo magnético do primeiro alerta do incêndio às 05:14:40 no Regimento de Sapadores Bombeiros: "incêndio na Rua do Ouro, Grandella" por José Fernando e outra senhora; registo manual da ocorrência às 5:19; entrevista a José Fernando, autor do primeiro sinal de alerta aos bombeiros, sobre a hora a que efetuou, em conjunto com o amigo Carlos Alberto, a chamada e o diálogo estabelecido com o responsável por ter atendido. 36m58: Imagens de arquivo identificadas com oráculo Telejornal de 26 de Agosto de 1988, com declarações de Elísio da Silva, vigilante dos Armazéns Grandella, diz que às 04:30 não haver nada na ronda; quando se apercebeu do incêndio andou a correr a pedir ajuda. 38m46: Declarações de José Leitão, eletricista, diz que ouviu um barulho às vinte para as cinco. 39m02: Declarações de Gonçalves, guarda noturno, diz que eram cinco e dez da manhã; montagem com os rostos das testemunhas; exterior dos Armazéns do Chiado; entrevista a José Fernando. 40m13: José Manuel Barata-Feyo, sobre as dúvidas aos acesso à Rua do Carmo e ao tempo de reação dos bombeiros. 40m52: Bobinas Ampex com o registo magnético do alerta do incêndio às 05:16 no Regimento de Sapadores Bombeiros. 41m03: José Manuel Barata-Feyo, que conclui em análise que a culpa pela dimensão do desastre "...foi a imprevidência...a imprevidência do proprietário do Grandella e depois a de quem nos tem governado..."; faz referência à publicação da lei sobre normas de segurança contra riscos de incêndio em estabelecimentos comerciais de 19 de agosto de 1986; falta de legislação aplicável aos edifícios e monumentos nacionais. 41m50: Vista noturna da reabertura ao trânsito da Rua do Ouro em 28 de agosto de 1988; comerciantes retiram quadros dos edifícios; Carlos Oliveira entrevista Alberto Batalha, da Casa Batalha, sobre a continuidade do negócio "...a batalha continua..."; jatos de água sobre os Armazéns do Chiado, no rescaldo (arco íris); saída de fumo dos escombros; declarações de Cavaco Silva "...impõe-se cicatrizar rapidamente essa ferida.". 44m09: Vídeo ao som de música clássica de mangueiras da deitar água para os escombros e fachada dos Armazéns do Chiado, com casal de bailarinos a dançar nos escombros a valsa "The Blue Danube" (Danúbio Azul), de Johann Strauss Jr.