Loulé, estado de degradação que atingiu e a programação de filmes de segunda ordem do Cine-Teatro Louletano, propriedade da Sociedade Teatral Louletana, mantém-no afastado de um passado notável, Avenida José da Costa Mealha, vista exterior do Cine-Teatro, pormenores decorativos, entre os quais duas caras esculpidas em pedra, no interior, foyer com chão e colunas de mármore, escadaria, logótipos decorativos, sala de espetáculos, 1º e 2º balcão, frisa, palco, caixa de palco, do lado do palco, visão da frisa, plateia, balcões, régie, teto com luzes acesas, quatro candeeiros suspensos do teto, pormenor de dois deles, do fundo da plateia, visão desta, palco, frisa, balcões, pormenores destes elementos, acessos aos camarins e interior de um camarim, área de café, brasão do Município de Loulé. Lisboa, depoimento de Fernanda Alves, atriz conta episódio caricato que viveu em Brasília, no Teatro Martins Pena, durante a representação de uma peça, Fernanda Alves conta que a dada altura a protagonista, por ela interpretada, grita e revolta-se, o que foi entendido por um sem-abrigo que habitava nas traseiras do palco, que tinha uma parede do fundo provisória, permitindo ouvir registos mais altos mas não ver, como um ato de violência sobre uma mulher, levando-o a gritar também para assustar os assaltantes, afinal numa perfeita confusão entre ficção e realidade, como tantas vezes acontece no teatro, Bar Pintado de Fresco, o espetáculo de café-concerto "No Sofá Cama Com", atores em palco, Paula Cruz, João Baião e Teresa Corte-Real, a partir do drama "La Chunga" de Mario Vargas Llosa, autor e Herlander Peyroteo, realizador filma uma produção com o mesmo nome, sendo seu diretor de fotografia Luís Silva, e que em breve vai ser exibida na televisão no âmbito da rubrica Teatro no Canal 2, excerto do filme, Teatro do Bairro Alto, companhia Teatro da Cornucópia apresenta já em fim de cartaz "Mauser" de Heiner Müller, com tradução de Anabela Mendes, encenação de Luís Miguel Cintra e cenários e figurinos de Cristina Reis, excerto da peça, atores em palco, Márcia Breia, por ordem das falas, Luís Miguel Cintra, José Manuel Mendes, estando presentes ainda, da esquerda para a direita, António Fonseca, Luís Lima Barreto, Luís Lucas e Gilberto Gonçalves, recentemente em cena no Teatro da Graça e prosseguindo o ciclo de teatro russo promovido pelo Grupo Teatro Hoje está "A Gaivota" de Anton Tchekov, com tradução de Flama Hasse Pais Brandão, encenação de Gastão Cruz, cenografia de Vera Castro, espetáculo que se integra no FIT - Festival Internacional de Teatro 1992, Atores em cena, Alexandra Lencastre no papel de Nina Mikhaylovna Zarechnaya e José Wallenstein no papel de Konstantin Gavrilovich Treplyov, no âmbito da 2ª edição do FIT- Festival Internacional de Teatro 1992, apresenta-se a peça "Volière Dromesko", que tem lugar numa tenda de circo montada no Terreiro das Missas - Estação Fluvial de Belém, Interior da tenda, ambiente escuro, acrobata executa um número nas alturas, acordeonista toca o seu instrumento e levanta-se, montado num cavalo que gira à volta da arena, um cavaleiro faz acrobacias e maneja uma tocha, fazendo línguas de fogo, um casal de equilibristas atua no arame em simultâneo, um homem dentro de um dispositivo com asas e munido de uma ventoinha sobe no ar e depois desaparece num buraco no chão da tenda, o acrobata mascarado de aranha, desloca-se a quatro e realiza várias piruetas, uma mulher aparece a montar um cavalo alado, um cortejo de músicos, cada um acoplado a um instrumento, desfila à volta da arena e é o final do espetáculo, com palmas, o público no centro da arena a levantar-se, os artistas em fila ao fundo a agradecer.