Dramazine
Programa de informação e divulgação teatral de autoria e apresentação por Castro Guedes, com destaque para as peças de teatro que estão em cena nos vários teatros do país.
Resumo Analítico
Lisboa, entrevista a António Lagarto, cenógrafo e diretor do Festival Internacional de Teatro 1992, revela aspetos da sua programação, António Lagarto conta que o festival inclui doze produções muito diversas, destaca os alemães do Schau-Bühne como prato forte do Festival, assinala que houve preocupação de ultrapassar a barreira da língua através de espetáculos mais visuais, de reduzir custos e de dar relevo à participação de companhias nacionais, cartaz de teatro em Lisboa, Sintra, Viana do Castelo, Portalegre e Porto, excerto da peça de teatro "Dinis e Isabel", com Fernando José Oliveira e Virgílio Castelo, no Teatro da Trindade, cartaz de "Play It Again, Sam", excerto curto e sem som de "Uma Floresta de Enganos", cartaz de "Mi Rival" e excerto de "O Pranto de Maria Parda", com Maria do Céu Guerra, na Barraca e no Cinearte, excertos curtos e sem som de "Má Sorte Ter Sido Puta" e "2º Festival da Otite" na Comuna, de "Nápoles Milionária" no Teatro Municipal de São Luís, excertos de "As Pulgas", com Paulo Lages, Miguel Meneses, Paula Sá Nogueira e Leonor Alcácer, no Clube Estefânia e de "O Auto da Barca do Inferno" com Eva Cabral e Paulo Lages, no Mosteiro dos Jerónimos, ambas pelo grupo Persona, excerto curto e sem som de "A Vida dos Pássaros" no Estrela 60, excerto curto e sem som de "Grande Trabalho É Viver" no Cinema Carlos Manuel, em Sintra, excertos de "Arraial, Arraial", atores em palco, no Teatro do Noroeste no Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo e de "A Vida É Sonho", por O Semeador na Igreja de S. Francisco, em Portalegre, excerto curto de "Fomos a Votos!" no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, excerto de "Passa Por Mim no Rossio" no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Bombarral, entrevista a Irene Cruz, atriz, do Novo Grupo e Teatro Aberto, que fala sobre a exposição "Momentos da Vida duma Companhia de Teatro", sobre a colaboração com a Câmara Municipal local, organizadora da exposição, salientando a sua intenção de recuperar o Teatro Eduardo Brazão e de realizar um protocolo para organizar a deslocação da população do Bombarral e arredores ao Teatro Aberto, interior do Teatro Eduardo Brazão, fotografias, cartazes, programas, algum guarda-roupa, adereços, salas com diverso material exposto em bancadas, vitrines, manequins, painéis, um vídeo a passar num televisor e público, sobretudo jovens, exposição, visitantes, cartazes de espetáculos, máscaras e fotografias, história do Teatro Eduardo Brazão, construído em 1921 e inaugurado com Eduardo Brazão, ator, onde passaram grandes figuras do teatro português, que sendo hoje propriedade da União Cultural e Recreativa do Bombarral e contando com o apoio da Câmara Municipal, aguarda financiamento para obras de restauro, panorâmica da cidade, frontaria do Teatro Eduardo Brazão, interior, porta aberta de acesso à sala de espetáculos, algumas cadeiras, floreiras a separar a plateia do palco, ocupado por material diverso, frisas de camarotes, laterais no rés-do-chão e em dois andares, placa alusiva a Lucinda Simões, atriz, decoração do teto, com luzes acesas, porta da plateia fechada, de novo as frisas, zona da plateia com poucas cadeiras e palco, pormenores de decoração da sala, outra placa evocativa de Lucinda Simões e Erico Braga, atores, palco, salão nobre envidraçado, camarotes, salão nobre, fotografia de Evaristo Judicibos, gráfico e anarcossindicalista, depoimento de Carlos Serafim, Presidente da Câmara Municipal do Bombarral fala sobre o empenho da autarquia na recuperação do edifício do Teatro Eduardo Brazão, Carlos Serafim diz acompanhar a ação da direção da União Cultural e Recreativa local e afirma o seu compromisso em apoiar a reabilitação do edifício do Teatro Eduardo Brazão, esperando da Secretaria de Estado da Cultura a mesma atitude para assim se dispor de um local que também suportaria a ação de um grupo de teatro amador, além de ballet e outras atividades, indo ao encontro da tradição cultural dos bombarralenses, corredor com chão esventrado, portas fechadas, pichagens onde se lê "La Liberte" e se vê desenhada uma corrente numa parede de quarto com paredes e lavatório degradados.